Arquivo do mês: junho 2015

Batons líquidos

Oi gente,

Todo mundo que gosta um pouco de maquiagem já deve ter percebido que a febre do momento são os batons líquidos com acabamento fosco.

todos

Quando eu ouvi a primeira vez sobre esse tipo de batom achei muito mágico, um batom que, além do acabamento ser mate (meu preferido) é fácil de aplicar e ainda dura mais que qualquer outro batom. Acho que foi a promessa de duração que me ganhou. Na verdade, o fato de durar mais foi o que fez o batom mate me ganhar também, mais do que o acabamento fosco.

E aí todas as marcas decidiram lançar os seus. Como estou em uma fase de restringir bastante o consumismo desnecessário, olho pros meus muitos batons e me pergunto se há alguma necessidade de comprar mais um. Não há. Desisto. Principalmente porque as cores que eu gosto são sempre muito parecidas, se me apaixono por um batom novo, vou ver e já tenho um ou alguns parecidos (não são iguais, mas pra mim, se se parecem muito, não preciso de dois). Isso acontece direto na loja da MAC, um batom me chama muito a atenção, acho lindo, olho. É sempre o Rebel (que foi meu primeiro batom da MAC).

Bom, mas eu acabei adquirindo sim alguns batons desses de alta duração, bem antes de todas as marcas terem os seus e vou mostrar os que tenho pra vocês.

nyx

Soft matte lip cream – NYX na cor Stockholm

Esse eu pedi pra uma amiga trazer pra mim dos EUA, mas tem pra vender no Brasil e custa R$49,00. Ele é um nude rosado e, por ser uma cor clara, a duração não é tão alta. Ele também não é tão seco assim, tem uma consistência um pouco pastosa, meio de mousse. Gosto dele pela duração ser maior do que meus outros batons mais cor de boca e pela cor super versátil. Acho que, atualmente, com a enorme diversidade de batons desse tipo, os batons da NYX só valem a pena se você realmente se apaixonar por uma cor.

nyx rosto

A cobertura é boa, mas não é perfeita, acredito que se fosse uma cor mais escura ela seria melhor. Eu passo uma camada, espero secar e passo a segunda. Exatamente por ser uma cor próxima a da minha boca, não sei dizer com precisão como ele sai. Começa pelo centro da boca, na parte mais úmida, mas não fica muito contraste. Ele não seca completamente, mantém essa fórmula meio mousse.

lime crime

Velvetine – Lime Crime na cor Red velvet

Esse eu comprei no próprio site da marca, atualmente parece que ela não envia mais pro Brasil. Não sei indicar vendedor, mas existem algumas lojinhas que encomendam e trazem pro Brasil. O que me assustou nele é que é muito líquido, não é nada cremoso, parece uma tinta. Ele seca completamente nos lábios e fica realmente mate. Dura muito também e só sai com demaquilante bifásico, é minha escolha sempre que quero usar batom vermelho em festa. Quando eu comprei eles só tinham duas cores, atualmente lançaram muitas. Se não for caro demais pra você, vale bastante a pena. No site ele custa 20 dólares (mais o frete), quando o dólar estava mais barato eu via lojinhas vendendo por R$60,00 ou R$70,00, mas agora não sei.

lime crime rosto

Por ele ser bem vermelho e bem líquido não é tão fácil de aplicar com a própria esponjinha, pelo menos não a parte do contorno, já que é bem fácil borrar. Ele tem uma cobertura ótima, cobre tudo na primeira camada. Mesmo assim gosto de passar uma segunda camada pra ficar perfeito, só espero secar entre elas. Depois de comer e beber ele começa a sair no centro dos lábios, mas tem uma ótima duração.

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Gloss matte – Isabela Capeto para Panvel na cor Hibisco

Esse foi de uma edição limitada da Isabela Capeto pra Panvel, comprei em 2012, se não me engano. Eu não tenho certeza se ele alterou a cor nesses anos ou é impressão minha, mas acho que antigamente ele era um laranja mais coral, mais rosado. Atualmente acho ele laranja demais. Além disso ele não tem uma cobertura muito boa, tentei passar diversas camadas, dar batidinhas com os dedos, mas ele continuou manchado, não ficou uniforme não. Não lembro quanto paguei, mas acho que foi menos de R$20,00, como foi edição limitada, não tem mais pra vender.

laranja rosto

Ele não tem uma duração tão grande quanto o da lime crime, tá mais próximo do NYX e, assim como todos, sai primeiro no centro da boca. Com o tempo o aspecto manchado vai se intensificando também e por isso tenho muita dificuldade de usar esse batom.

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Super stay 24h color – Maybelline na cor 100, Very cranberry

Esse da Maybelline pedi pra mesma amiga que comprou o NYX trazer, mas ele é fácil de achar aqui no Brasil, tem em várias farmácias, perfumarias, Lojas Americanas, etc. Esse batom é bem diferente dos outros, ele não é mate, na verdade tem até uns brilinhos, uma cintilância. Ele não é líquido nem parece mousse, parece um gloss mais firme e muito pigmentado. Depois que você passa a boca fica muito grudenta, mesmo se esperar secar, um lábio gruda no outro, é super desconfortável. Aí você tem que passar o outro lado do batom, que é tipo um hidratante labial. Pronto, os lábios param de grudar na hora e, mesmo depois que esse hidratante sai, continuam sem grudar.

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Com certeza ele é o batom líquido de maior duração entre os que eu tenho, mesmo comendo e bebendo ele não sai. Parece que ele forma um filme por cima dos seus lábios, não é a sensação mais confortável do mundo, mas se você não ficar passando a língua, nem vai perceber. Depois de muitas horas com o batom ele começa a craquelar e não fica tão bonito, mas é só reaplicar. Apesar dos brilinhos tipo glitter, eles não são muito perceptíveis na vida real não, mas dá pra ver que não é mate.

Nos lábios, da esquerda para a direita, de cima para baixo: Nyx, Panvel, Maybelline, Lime Crime

Nos lábios, da esquerda para a direita, de cima para baixo: Nyx, Panvel, Maybelline, Lime Crime

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Texturas dos batons, da esquerda para a direita: Nyx, Panvel, Lime Crime, Maybelline

Esses são os batons líquidos que eu tenho, você gosta desse tipo de batom? Qual seu preferido? Pra me acompanhar, me segue no Instagram e curte a página do Facebook. Pra receber os posts novos no seu e-mail, segue o blog.

Beijos

Livro: As brumas de Avalon – Marion Zimmer Bradley

Oi gente,

Hoje quero falar um pouco de um livro, na verdade uma série de livros que eu terminei de ler, na verdade reler, há alguns dias.

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Dá pra ver que os livros são bem antigos. O primeiro veio sem essa capa de papel protegendo o couro aí minha mãe fez uma para mim.

Acho que essa foi a terceira vez que li essa série. Minha mãe, há muitos anos atrás, encontrou esses quatro livro em um sebo e comprou pra mim. Eu nunca tinha ouvido falar de As brumas de Avalon e não gostei da capa, enrolei séculos pra ler até que tomei coragem. E aí foi só amor.

Acho que quase todo mundo sabe que esse livro conta a história do rei Arthur e todas aquelas lendas, mas é bem diferente da maioria. A história é narrada a partir de pontos de vista femininos. Ela não é em primeira pessoa nem nada, mas o foco principal é nas mulheres. A personagem principal desse livro é a Morgana, irmã de Arthur, mas ela não é a única mulher que fica em foco durante o livro.

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Um ponto de vista diferente sempre vai gerar uma história diferente, então é muito interessante ver a mesma história por outro lado. Claro que, por ser diferente do que já conhecemos, pode causar certo estranhamento, mas acho legal dar uma chance para esse livro que, ao invés de ir aos campos de batalha com os homens, espera pacientemente, fiando, tecendo, cuidando da casa com as mulheres.

Claro que os homens são também muito importantes no romance, o mundo medieval, muito mais do que hoje, era totalmente governado e comandado por homens. Por isso mesmo, ainda mais interessante o foco nas mulheres num momento histórico que sua importância era considerada tão pequena.

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O foco principal não é nas guerras contra os saxões, mas na força cada vez maior da Igreja Católica. Inicialmente as crenças pagãs ainda têm muita força, os rituais são celebrados e os ensinamentos passados de geração em geração. Mas aos poucos os padres vão ganhando força e, não apenas conseguindo mais fiéis através de suas palavras, mas também proibindo rituais antigos e taxando tudo que é diferente de bruxaria.

Morgana, iniciada sacerdotisa da Deusa, vê o mundo em que acredita cair e deixar de existir. E luta contra isso, não contra a Igreja de fato, mas contra o esquecimento de sua gente, a proibição de seus ritos e profanação do que considera sagrado. Vemos seus questionamentos e as transformações que enfrenta ao longo da sua vida.

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Por não ser a história tradicional do rei Arthur haverá muitos pontos que estão em desacordo com a lenda que já conhecemos. Mas assim são as histórias quando contadas de diferentes pontos de vista, se tornam, muitas vezes, narrativas completamente diversas, por vezes irreconhecíveis. Não há a verdade ou a mentira, afinal, é uma lenda, mas eu realmente me identifico e gosto muito mais dessa versão.

Já leram esse livro? Deixem suas opiniões nos comentários. Pra me acompanhar fora do blog, me sigam no Instagram e curtam a página do Facebook. Se quiser receber os posts no seu e-mail, segue o blog.

Beijos

Passeando: ilha do Campeche

Oi gente,

Hoje vim contar sobre um passeio que fiz em Janeiro aqui em Floripa, à ilha do Campeche.

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Campeche é uma praia por aqui no sul da ilha de Florianópolis e na frente dela tem uma ilha, a ilha do Campeche. É um lugar muito lindo, um passeio que vale a pena fazer se você estiver disposto a gastar um pouco de dinheiro. Pois é, não é um passeio barato, pois envolve a ida de barco. Dá pra chegar nessa ilha a partir de três pontos: da praia do Campeche, da Barra da Lagoa ou da praia da Armação, eu fui a partir desse último. O passeio de barco até a ilha dura mais ou menos meia hora e custa R$60,00 por pessoa.

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Da armação os barcos começam a sair de manhã e saem até as 14h. Cada barco vai até a ilha e volta seis horas depois, você deve ir e voltar com o mesmo barco, a não ser que haja alguma emergência. No dia que eu fui estava um dia muito bonito, muito sol e bem quente. Como não é um passeio barato, acho que não vale a pena ir a não ser que o dia esteja realmente bonito e quente.

Chegando na ilha você pode ficar lá livremente por seis horas aproveitando a praia e a natureza. Lá eles oferecem algumas atividades, algumas caminhadas guiadas e também prática de mergulho com snorkel. Essas atividades são pagas a parte, o preço da caminhada depende do passeio mas, se não me engano, fica entre R$10,00 e R$15,00 por pessoa. O mergulho já é mais caro, não me recordo exatamente o preço nem consegui achar na Internet.

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Quando fui fiz ambas as atividades, uma trilha que permitia caminhar um pouco pela floresta, ter acesso a vistas lindas e também conhecer inscrições rupestres de povos primitivos. As inscrições foram feitas diretamente na pedra, como um entalhamento, não como uma pintura, se diferenciando bastante das inscrições que eu já conhecia. O mergulho é voltado para iniciantes, há, inclusive, um período de adaptação (uns 15 minutos) na parte rasa da praia. Eles fornecem todo o material, máscara, snorkel, roupa de neoprene e pé de pato. No dia em que fui a visibilidade embaixo d´água não estava tão boa, 3m. Eu acho que é uma experiência legal, principalmente se você nunca mergulhou, mas não é imperdível nem extremamente especial. É um mergulho em grupo onde a maioria das pessoas são iniciantes. Parece que há também a possibilidade de mergulhar com cilindro, mas não sei dar maiores informações sobre esse passeio.

A praia é muito linda e, mesmo que você passe as 6h apenas aproveitando o mar e a vista vale muito a pena. É possível encontrar lugares sombreados para evitar o sol forte em um período tão longo. Há também dois restaurantes, os preços são justos (lembrando que estamos em uma ilha pouco habitada), mas eu aconselharia você a levar um lanche se puder. Existem ainda muitos quatis na ilha, eles se alimentam dos restos de comida, o que não faz bem a eles, então se recomenda que ninguém alimente eles. Também não é recomendado encostar tocar ou se aproximar dos quatis, embora possam parecer inofensivos, são animais selvagens e podem atacar.

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É um passeio lindo demais e eu recomendo muito, mas apenas no verão, a água do sul de Floripa é bastante fria, então fora de temporada seria bem difícil aproveitar. Na verdade não tenho nem certeza se esse passeio funciona fora da alta temporada. A ilha do Campeche é um local de preservação ambiental com entrada controlada, há um número máximo de visitantes por dia, recomendo chegar cedo ao ponto de partida escolhido.

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Inscrições rupestres

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Beijos

Refletindo: meses x livros

Oi gente,

Normalidade instalada, desde sexta já estou com Internet e a partir de hoje também com wifi. Hoje quero fazer um post diferente sobre leitura, uma reflexão, na verdade.

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Desde criança eu adoro ler, quando eu era pequena minha mãe reclamava que os livros não duravam nada, mal ela me dava, eles já estavam lidos (mas ela nunca me negava comprar um livro novo). Na escola eu era sempre aquela que lia o livro e contava a história pros amigos que não tinham lido, sorteios de livro sempre me deixavam extremamente ansiosa, livro sempre foi um ótimo presente para mim.

E esse foi um dos motivos principais de eu ir fazer letras, eu não tinha o sonho de uma profissão, mas amava literatura e, certamente, seria muito agradável ter como dever de casa ler um livro. E sempre continuei lendo livros da minha escolha além daqueles pedidos pelos professores (e muitas vezes meus deveres de casa não eram apenas ler literatura).

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Mas ano passado foi um ano muito diferente, não sentia vontade de ler. Eu não sei exatamente porque isso aconteceu, chutaria que foi como uma grande e longa ressaca, já que os dois anos anteriores, 2012 e 2013 foram anos de leitura muito intensa e tive muito pouco tempo para realmente ler o que eu gostaria. Quando eu percebi que algo que sempre foi um prazer para mim, de repente se tornou algo chato que eu não tinha mais vontade de fazer, me senti muito triste.

Não vou dizer que não li quase nada ano passado, provavelmente li muito mais livros do que a maioria das pessoas, mas eu sentia a falta de vontade e o intervalo enorme entre um livro e o próximo. Como era uma coisa que não me despertava mais o interesse eu podia ter apenas largado de lado, mas queria voltar a sentir o prazer que eu sentia antes.

Por isso comecei a me esforçar, separar diariamente 1h para leitura. Nem sempre dava certo, muitos dias eu acabava deixando essa hora para lá, mas em outros dias funcionava. E aí esse ano comecei a participar do desafio literário que já contei pra vocês, o meses x livros. No início ele era realmente muito bom, me estimulava a correr atrás de um livro e ler inteiro antes do próximo mês pra poder postar aqui, mas foi mês passado que comecei a ver nesse desafio mais um problema do que uma ajuda. De repente eu tinha de volta uma lista (mental) de livros para ler e parar para procurar um livro com aquela inicial e colocar na frente das minhas prioridades não estava mais sendo prazeroso.

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Por isso, ao fim do mês de Junho não teremos um livro com J iniciando o título, por isso não seguirei mais o meses x livros. Foi uma tag muito legal que me ajudou muito nesse primeiro semestre de 2015, me ajudou mesmo, mas já cumpriu seu trabalho. Prometo que as resenhas de livros não vão parar e estarei sempre atualizando por aqui minhas leituras ou releituras, mas agora elas seguirão apenas minha vontade.

Se tiver algum livro pra me recomendar, deixa nos comentários. Pra me acompanhar, segue no Instagram e a página no Facebook. Quer receber um e-mail sempre que tiver post novo? Segue o blog.

Beijos

Rotina de beleza: demaquilando

Oi gente, Já falei bastante em maquiagem por aqui, hoje quero mostrar pra vocês como faço para tirar toda a maquiagem depois que chego em casa. demaquilante_todos[1] Tirar a maquiagem é muito importante e devemos tirar todos os dias, não importando a hora que chegamos em casa ou quão cansados (e bêbados) estamos. Eu posso ser relapsa com hidratante, mas tirar a maquiagem é algo que nunca deixo de fazer. A última vez que deixei pra lá (estava na casa de uma amiga e não tinha levado demaquilante) acordei, no dia seguinte, cheia de espinhas. Pois bem, atualmente eu uso essa dupla, solução micelar da Bioderma e Bifásico da linha Faces da Panvel. O Bioderma não vendia aqui no Brasil até bem pouco tempo atrás, começou a ser vendido em Março, mas eu ainda não vi a venda. Mesmo que você não ache o Bioderma existem vários demaquilantes aquosos no mercado nacional, antes de comprar o Bioderma eu usava um da Vult, muito bom também. A Quem disse, Berenice? tem um também, eu nunca usei, mas deve ser semelhante. Uso o Bioderma no rosto e o bifásico nos olhos e lábios. Fiz um teste com os produtos mais resistentes que tenho.

(legenda da foto com os produtos – Na ordem: rímel Colossal Maybelline super filme, lápis Mega Impact Avon preto, lápis retrátil Vult azul, rímel Define a lash Maybelline a prova d´água, Color Tatoo Maybelline, Fluidline MAC, Batom Super Stay Maybelline, Vevetine Lime Crime, Batom MAC retro mate.)

Na ordem da direita para a esquerda: rímel Colossal Maybelline super filme, lápis Mega Impact Avon preto, lápis retrátil Vult azul, rímel Define a lash Maybelline a prova d´água, Color Tatoo Maybelline, Fluidline MAC, Batom Super Stay Maybelline, Vevetine Lime Crime, Batom MAC retro mate.

Passei o Bioderma na metade de baixo dos swatches. Passei várias vezes, como faço para demaquilar, mas não esfreguei com força nem deixei a pele vermelha ou irritada. Depois de várias passadas ele até que tirou bastante coisa, inclusive dá pra ver bem a resistência do rímel super filme se comparado a um a prova d´água. Mas não posso dizer que ele seria suficiente e que tirou tudo. Ele é ótimo para produtos de pele, não é nada oleoso ou pegajoso, parece uma água mesmo. Sempre começo meu processo de retirada de maquiagem passando ele pela pele toda, inclusive olhos e lábios. No rosto eu passo até o algodão sair limpo, nos lábios e olhos é só pra tirar o grosso mesmo. demaquilante_bioderma[1] Depois venho com o bifásico. Esse vende na Panvel farmácia do sul do país, mas que entrega em todo o Brasil. Agito para que as duas partes se misturem, depois ponho em um algodão e deixo o algodão uns 20 segundos pressionado no meu olho, assim ajudo a derreter a maquiagem e tudo sai com mais facilidade. Mesmo sendo bifásico ele não oleoso, não deixa a pele oleosa nem nada. Podem ver que ele retirou todos os produtos, por mais difíceis que sejam, mas também passei diversas vezes por cima da maquiagem. Para evitar todas essas passadas é que faço o processo de deixar um algodão molhado derretendo a maquiagem. demaquilante_bifásico[1] Depois de retirada a maquiagem venho com meu gel de limpeza deixando a pele totalmente limpa. Quais seus demaquilantes preferidos? E a maquiagem mais difícil de tirar? Para me acompanhar fora do blog, segue meu Instagram (@juliakubrusly) e a página do Facebook. Se quiser receber no seu e-mail sempre que tiver um post novo, segue o blog. Beijos

Top 5 – Esmaltes

Oi gente,

Eu adoro esmaltes, mas nunca falei sobre isso aqui. Nunca falei porque não gosto tanto de posts mostrando qual o esmalte a blogueira está usando. Quer dizer, gosto desse tipo de post para conhecer esmaltes novos e ver como eles ficam de verdade nas unhas, então pra quem compre sempre as novidades (ou recebe) eu acho bem legal, mas como tenho mais esmaltes do que consigo usar e não faço as unhas toda semana, evito comprar novos esmaltes, a não ser que encontre uma cor bem diferente.

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Eu mesma faço minhas unhas, demoro bem mais que uma manicure, mas me divirto fazendo. O problema é que nem sempre me organizo e tenho tempo de fazer. Hoje vim mostrar meus cinco esmaltes preferidos. Só tenho esmaltes de marcas baratinhas de farmácia, não compro esmaltes importados, pois não acho que o preço compensa. Vamos à minha lista:

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Grunge – glitter forte Hits

Eu amo esmaltes azuis, estão entre os meus preferidos, então não podia faltar esse glitter forte azul da Hits. Gosto de unhas diferentes e marcantes, mas não gosto das decoradas, então brilho e cintilância são sempre meus aliados. Sempre uso esse esmalte com outro azul por baixo, passo uma camada de qualquer azul cremoso (se for muito ralo, pode passar duas camadas, mas não precisa ficar perfeito nem nada) e depois cubro com duas ou três camadas do glitter, fica lindo.

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New wave– glitter forte Hits

Além do azul eu amo esse vermelho também, foge bastante daquele clássico unhas vermelhas, mas sem destoar demais. Faço a aplicação como a do azul, uma camada de esmalte vermelho e duas ou três de glitter. Esse tipo de esmalte tem dois problemas, a textura não fica lisa, fica como textura de areia (e dependendo da roupa pode enroscar, tome cuidado com rendas e meia calça) e para tirar é meio chato, leva um tempo. Mas adoro unhas de sapatinho da Dorothy (do Mágico de Oz)

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Saudade – Gio Antonelli para Hits

Esse é meu esmalte preferido mesmo, tanto que foi o mais caro que já comprei (paguei uns R$14,00), é um vinho meio uva perolado. Da primeira coleção da Giovana Antonelli, por isso tem esse vidro diferente, a coleção seguinte já veio com o vidro normal de Hits. Além do vidro com cara de rico, a cor é linda. Com duas camadas ele fica perfeito.

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Hefesto – No Olimpo Hits

Eu falei que gosto de brilho, né, pois essa coleção No Olimpo é muito linda, toda holográfica. Escolhi mostrar o Hefesto por ser uma cobertura holográfica, ou seja, a base é transparente e você pode usar por cima de qualquer cor que ele torna a cor original holográfica. Ele deixa a cor mais suave, mais clara, mas é lindo. Adoro usar com bases escuras como preto ou azul marinho. Passo o esmalte da cor que eu quiser até ficar uniforme e depois venho com a cobertura holográfica por cima.

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Jeans – Colorama

Sim, esse é o único esmalte que não é da Hits, realmente a Hits é, dessas marcas populares, a minha preferida, mas eu não podia deixar o Jeans de fora. É um azul escuro meio petróleo muito lindo. É simples, um esmalte cremoso, não tem brilho nem nada, mas eu adoro essa cor. Fica perfeito com duas camadas.

Não falei do tempo que os esmaltes duram nas minhas unhas porque nenhum deles dura muito, com dois ou três dias já começam a lascar (mais um motivo pra eu não ir à manicure, pagar caro pra ter a unha três dias bonita?). Me conta sobre seus esmaltes preferidos.

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Beijos

Hidratantes labiais favoritos

Oi gente,

Sexta feira não teve post, como já disse, estou de mudança e na sexta foi que ela ocorreu de fato. Além disso, fiquei sem Internet (na verdade ainda estou) desde quinta, então não consegui subir o post. Eu achei que a empresa ia levar dois dias para cortar a Internet, contava com isso para agendar posts, mas ela cortou imediatamente na quinta. Ainda devo ficar sem Internet até sexta, mas todos os posts estarão agendados. Talvez eu demore mais a responder comentários.

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Bom, mas vamos ao assunto de hoje. Hidratantes labiais. Já mostrei pra vocês que tenho o Bepantol em bastão e não gosto muito, certo? Hoje quero mostrar meus quatro preferidos, eles hidratam bem sem ficar muito melequento, são ótimos para o dia a dia. Não são super hidratantes para usar antes de dormir, mas perfeitos para aqueles dias que não uso batom, para ficar em casa ou mesmo para passar antes de um batom mate.

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EOS amarelo – “sabor” lemon drop

Esse hidratante não vende no Brasil, eu comprei no Paraguai e paguei cerca de 8 dólares. Eu gosto muito do formato dele, acho lindo. Mas, além disso, é muito bom também, hidrata na medida certa para o dia a dia e ainda tem um cheirinho maravilhoso de torta de limão. Existem vários outros “sabores”, não sei se o nível de hidratação muda a cada um deles.

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Nivea mel e leite

Esse é um hidratante da Nivea, daqueles que tem em qualquer farmácia, paguei uns R$10,00. Gosto muito da textura dele e do cheiro, tem cheiro de mel realmente. Ele é bem mais firme do que o azul, então é menos hidratante, mas também mais prático e dura mais. É um hidratante barato e fácil de achar, então recomendo muito.

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Labello Med

Esse é outro hidratante que não vende no Brasil. Se não me engano, Labello é Nivea no exterior, mas de qualquer jeito não existe essa versão aqui. Não sei quanto foi, pois esse ganhei do meu pai, mas é marca de farmácia, não é caro. A consistência dele é como a dos outros e tem um cheiro bem leve e agradável, não sei exatamente de quê. Ele tem FPS 6, não é muito, mas é alguma coisa e também promete regenerar lábios feridos. Ele funciona sim se os lábios estiverem levemente irritados, mas para lábios rachados e realmente feridos vamos precisar de algo mais potente (no meu caso, uso Bepantol pomada).

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Nivea sun protect

Mais um hidratante labial da Nivea. Fiquei na dúvida se colocaria entre meus preferidos, mas decidi colocar, pois é o que levo para a praia e locais de muito sol. Ele é um pouco mais caro que outros Nivea, paguei entre R$15,00 e R$20,00, mas tem FPS 30, o que é bem legal. Ele é também mais oleoso e a cor na bala é mais esbranquiçada, mas na pele não deixa cor nenhuma.

Tem também alguns hidratantes labiais que eu gostaria muito de conhecer, o Baby Lips da Maybelline e o Nivea de latinha, mas não compro agora porque tenho hidratantes labiais demais (além desses do post tenho mais alguns), minha meta é usar todos e ficar apenas com dois, um para o dia a dia e outro para os dias de praia, além do Bepantol pomada, claro.

Me conta nos comentários os hidratantes labiais preferidos de vocês, quem sabe não acrescento mais alguns na minha lista de desejos.

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Beijos

Aplicativo: Calibre

Oi gente,

Já falei por aqui do Kobo e como gosto dele. Além de ser muito mais confortável do que ler no computador, ele é bem pequeno e portátil (vantagem que não serve se você tem um tablet).

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Então eu não uso o Kobo apenas para ler livros, mas também para outros textos. O problema da maioria dos textos (e também de alguns livros que conseguimos baixar na Internet) é: não estão em Epub. A maior parte dos textos que pego na Internet estão em PDF e o problema desse formato é que o Kobo interpreta cada página, não como texto, mas como imagem. Em imagem não é possível aumentar a letra, marcar trechos ou fazer comentários.

Por isso, assim que comprei o Kobo, baixei, gratuitamente, o programa Calibre. O Calibre tem basicamente duas funções, converter arquivos e ler Epub. Sim, ele funciona como um leitor de ebook no seu computador. Eu confesso que muitas vezes, pela praticidade, leio livros no computador, ou então inicio a leitura, depois passo pro Kobo e termino por lá. Pois bem, então o calibre te permite abrir os arquivos em Epub no computador. Mas, além disso, ele é também um conversor.

Então é possível abrir um arquivo em PDF e converter para Epub. Pronto, o arquivo terá o formato perfeito para ser lido pelo seu Kobo. Além do PDF e do Epub, o Calibre trabalha com diversos outros formatos, como o Mobi (formato do Kindle), e outros que, a maioria, eu desconheço (AZW3, FB2, HTMLZ, LIT, LRF, PDB, PMLZ, RB, RTF, SNB, TCR, TXT, TXTZ, ZIP). O processo é bem simples e não demora muito.

Pra saber como converter, só seguir as fotos e ler as legendas, clica que a foto aumenta.

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Primeira coisa a fazer, abrir o calibre e adicionar o livro que quer converter.

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Depois de escolher o arquivo a ser convertido espera alguns momentos para ele abrir e clica em converter.

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Aí vai abrir uma janela e lá você pode configurar algumas coisas, navegue pelas abas para escolher o que quer fazer. O mais importante é definir o formato para o qual o arquivo vai ser convertido. Eu sempre coloco também o nome do autor e do livro (nem sempre vem correto) e aproveito para adicionar uma capa (costumo buscar a imagem da capa no Google mesmo) e aperta ok.

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Aí ele vai voltar para a tela anterior e vai aparecer o número de tarefas a serem executadas, quando esse número voltar a zero, todos os seus livros estão convertidos. Só falta salvar. Vai em salvar no disco e escolhe a pasta onde seu novo arquivo deve ficar.

Ele vai salvar uma pasta com o arquivo original (no caso PDF), a imagem da capa que eu usei, o novo arquivo em Epub e um arquivo em OPF que não sei do que se trata. Eu fico apenas com o Epub e jogo o resto fora.

Como eu disse no outro post, livros convertidos não ficam idênticos aos já feitos em Epub, a cada quebra de linha do PDF teremos um novo parágrafo no Epub. É possível mexer nisso no Calibre, mas aí perdemos também os parágrafos e o livro será um texto único, eu prefiro não mexer.

Com o Calibre posso ler qualquer texto que está em PDF no Kobo, isso facilita muito a minha vida.

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Beijos

Saga: cabelo platinado

Oi gente,

Quem me acompanha no Instagram (me segue, @juliakubrusly) já sabe que passei esse feriado no Rio de Janeiro. E depois que vim morar em Floripa, ir ao Rio significa, entre outras coisas, ir ao cabeleireiro.

Como dá pra ver, peguei a foto da página da minha cabeleireira.

Corte novo. Como dá pra ver, peguei a foto da página da minha cabeleireira.

Pois é, minha cabeleireira ainda é no Rio (na verdade é em Nilópolis) e estou com ela desde que eu comecei o ruivo laranjinha, em 2012. Foi com ela que fiz toda a minha saga para chegar ao platinado, saga que vou contar hoje para vocês. Sempre achei lindos cabelos brancos, daqueles estilo anime mesmo, mas sempre achei que seria impossível realmente chegar naquela cor. Aí comecei a pintar o cabelo e pesquisar a respeito. Vi fotos de várias pessoas platinadas, mas eu morria de medo de descolorir.

Conversando com a minha cabeleireira decidimos tentar. Eu sou bem decidida para fazer mudanças nos cabelos, mas sou também muito paciente. Eu estava com os cabelos ruivos, então esperei crescer sem pintar, eu queria cabelos virgens e fortes para começar a descolorir. Também decidi platinar com cabelos curtos para que o dano fosse menor. Enquanto isso intensifiquei o cronograma capilar e pesquisei muito sobre descolorantes e água oxigenada.

Meu cabelo virgem

Meu cabelo virgem

Cheguei a conclusão que o melhor seria usar, tanto a oxigenada, quanto o pó Blond me, da marca alemã schwarzkopf, então encomendei ambos os produtos fracionados. O plano era fazer duas descolorações e chegar ao platinado. Eis que chegou o dia.

Fiquei alguns dias sem lavar o cabelo para que a oleosidade protegesse o couro cabeludo. Começamos a aplicar a mistura de descolorante e ox 30 volumes, mas havia algum problema com a oxigenada. Eu não sei explicar exatamente o que houve, mas a consistência da mistura não estava normal, estava espessa, parecia um pouco um mousse, pode ser que, por eu ter comprado fracionado pelos correios sem os cuidados certos de armazenagem, a água oxigenada tenha sido exposta ao Sol e calor e, por isso, tenha se modificado. Bom, a cabeleireira cobriu meu cabelo com papel alumínio para potencializar a descoloração, mas pouco tempo depois começou a soltar água e tivemos que lavar os cabelos às pressas.

Cabelo inspiração. Não entendo nada de mangá e anime, só peguei essa foto do Google

Cabelo inspiração. Não entendo nada de mangá e anime, só peguei essa foto do Google

Meu cabelo estava aquele amarelo ovo mico leão dourado terrível. A segunda descoloração acabamos fazendo com os produtos do salão mesmo, já que a ox estava dando problemas. Durante o tempo de pausa da segunda descoloração comecei a sentir o couro cabeludo muito sensível e, logo depois, enjoo, dor de cabeça e muita dor no couro. A segunda descoloração foi realmente bem sofrida, mas conseguimos alcançar o tom desejado, um amarelo bem clarinho.

Depois foi só lavar, matizar, para tirar o amarelo, e cortar. O couro cabeludo ainda ficou ferido uns dias, mas com muito Bepantol e uma umectação bem potente, tudo se resolveu com rapidez. O cabelo ficou mais frágil sim, e mais ressecado, mas não chegou a ficar elástico ou quebradiço. Espacei mais as lavagens, já que meus cabelos não ficavam oleosos com tanta frequência e mantive o cronograma capilar com foco em nutrição e reconstrução. Atualmente eu tenho só algumas partes ainda platinadas, meu cabelo já está quase todo virgem novamente. Ainda não sei com certeza o que farei quando tirar as últimas pontinhas brancas, mas ideias não faltam.

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Essa foi minha saga para chegar ao platinado, claro que fazer duas descolorações partindo de um cabelo virgem, curto e bem cuidado é mais simples, mas mesmo assim, foram muitas horas de salão e alguns dias de couro cabeludo irritado. Qualquer dúvida deixem nos comentários.

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Beijos

Mil rosas roubadas – Silviano Santiago

Oi gente,

Estamos em Junho, hora de falar do livro de Maio do meses X livros. Não sabe do que se trata? Olha aqui. O livro do mês passado foi o Mil rosas roubadas, do Silviano Santiago (276 páginas).

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O livro se inicia em um hospital com dois personagens, o narrador e seu amigo, Zeca, que está a beira da morte. Morre Zeca e o narrador não pode acreditar naquilo, além de perder seu amigo mais querido, perdeu também seu biógrafo. Sim, ele tinha a ideia de que Zeca seria o último a morrer e escreveria sua biografia. Como isso já não é mais possível, ele decide, então, escrever a biografia de Zeca. E essa é a história do livro, não a biografia de Zeca, mas o narrador biografando Zeca.

Além de amigo de Zeca, o narrador é também professor universitário e historiador e, realmente, vemos muitas marcas históricas durante a leitura. Ambos passaram a infância e adolescência em Belo Horizonte, então a cidade é descrita, o trajetos das ruas, as casas e as pessoas. Pessoas são pesquisadas e relações feitas, realmente estamos diante de um professor de história. Embora se comprometa em fazer a biografia do amigo, Mil rosas roubadas em nada se assemelha a outras biografias. Ela não só não segue uma ordem cronológica, como também não é realmente centrada na figura do Zeca. Para mim, aquela frase do Freud “Quando Pedro fala de Paulo mais sei de Pedro do que de Paulo” nunca me pareceu mais correta. Pelo menos nesse caso, ao falar de Zeca, o narrador acaba revelando muito mais sobre si mesmo. Na verdade não é que, ao falar do Zeca, revele sobre si mesmo, quer dizer, é também, mas é mais que Zeca não é o ponto central da trama, o ponto central é ele mesmo.

Zeca aparece muito, mas porque foi muito presente na vida do narrador. E não são apenas fatos narrados, mas toda a leitura é entrecortada por fatos históricos, reflexões do narrador e em muitos momentos esse narrador se dirige diretamente ao leitor. Confessa, inclusive, sua prolixidade. Sabe que não está indo direto ao ponto, tenta voltar ao assunto principal, mas acaba por se perder novamente. E assim é o livro, o narrador fala de Zeca e de si mesmo. E, por falar de si mesmo, fala mais do Zeca. Trata bastante da relação entre eles.

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Se conhecem em Belo Horizonte em um ponto de ônibus e ao fim da vida estão ambos no Rio de Janeiro. Um, professor universitário, funcionário público com estabilidade. Outro, artista. São dois homens, dois amigos muito diferentes que aprendem a conviver um com o outro. Mais do que aprendem, bem mais. Ambos homossexuais e descobrindo sua sexualidade, mas sem nunca se configurarem em um casal.

Mil rosas roubadas é uma mistura de biografia, ficção e ensaio e Zeca é Ezequiel Neves, amigo falecido de Silviano Santiago. Embora seja baseado em uma história real, uma amizade real, vidas reais e muitos personagens que aparecem são também reais, há muito de ficcional. Para começar a narrativa sai da memória do narrador e não podemos confiar na memória como sendo factual, principalmente quando falamos de contar algo em detalhes. Segundo há fatos deliberadamente fictícios, como o fato do narrador ser um historiador. Silviano é professor sim, mas de literatura.

Bom, confesso que tive dificuldade com esse livro, a leitura foi arrastada. No início eu estava gostando, mas não era algo que me prendesse, então tinha dificuldade de ler por muitas horas ou retomar a leitura no dia seguinte. Eu lia o livro, via todas aquelas voltas do narrador e estava esperando realmente a história começar, a narrativa, a biografia. Depois de algumas páginas eu desisti de esperar, aceitei que o livro seria assim, uma longa digressão, até o fim. Eu não tenho nada contra digressões, eu sou uma pessoa muito prolixa (só ver o tamanho dos posts do blog), mas a digressão dele não foi interessante para mim. Foi um livro difícil e tenho certeza que não captei nem metade de seu conteúdo, pois muitas vezes passava páginas e páginas sem de fato prestar atenção. E em momento nenhum me interessei em voltar. Acho que terminei o livro apenas por ele ser o livro do mês de Maio.

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Inclusive isso me fez refletir, quero continuar com o projeto sim (o meses X livros), mas não vou segui-lo todos os meses, vou buscar um livro que eu realmente queira ler com a letra do mês, se não encontrar, vou colocar outro no lugar. Não tenho nem ideia, por exemplo, de dois livros com a letra J para Junho e Julho. Falando da prolixidade do narrador, meu post já está enorme. No fim das contas realmente não gostei do livro.

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Beijos