Arquivo do mês: julho 2015

Refletindo: compra de animais

Oi gente,

Semana passada comentei sobre os gatos que já tive e os dois gatinhos que moram atualmente com meus pais, Ivan e Berinjela.

ivan

Todos os gatos que passaram por aqui foram adotados, os primeiros apenas apareceram, Ivan foi pego na SUIPA e Berinjela encontrada bebezinha na rua. Quando eu era pequena, nem ligava pra isso, mas hoje em dia tenho certeza de que não compraria um animal. Eu não sou ativista na causa animal, uso produtos testados em animais, como carne e tudo mais, mas sei que não compraria um animal vivo. Não quero dizer com isso que ser ativista nessa causa é ruim, só estou informando que não sou.

Eu vejo um animal de estimação de forma totalmente diferente de como eu vejo a carne no mercado, carne é alimento e é mercadoria, um animal vivo representa outras coisas, afeto, companheirismo, aprendizado… Pra mim não é nem pode ser mercadoria. Não estou falando do modo cruel como tratam gatos e cachorros reprodutores porque sei que também tratam de forma cruel animais na indústria cosmética e alimentícia, mas eu realmente não consigo entender comprar um animal que não será mercadoria, um animal que vai ser meu companheiro, não quero comprar um companheiro.

gato pv 2

Eu entendo que isso pode não fazer sentido para um monte de gente e não quero impor minha opinião, só quero estimular a reflexão. Não vou dizer que existem milhões de animais abandonados (e existem mesmo) porque acho que os animais a venda merecem tanto uma casa quanto qualquer outro. Minha questão é transformar um companheiro em mercadoria, isso que eu não entendo e não compactuo.

Tem outra questão também, a questão das raças, outra coisa com a qual não compactuo. Não consigo entender a lógica de cruzar diversas gerações até formar algo que chamam de raça pura. Na verdade entendo, as raças de cachorros foram criadas pra caça ou guarda, outras raças ou raças felinas foram criadas na lógica do mercado (ok, pode ter outra lógica, outro motivo, mas com certeza a do mercado é muito forte). Já falei no outro post que meu sonho de infância era ter um Husky Siberiano, realmente, eles são lindos, mas eu, hoje em dia, não me sinto confortável para escolher um companheiro, amigo, pela raça.

gato pv 1

Eu não teria problema em ter um animal de raça, o meu problema seria mais em achar os animais de raça superiores ou algo assim. Inclusive, vira latas têm menos problemas genéticos, a mistura é ótima para prevenir esse tipo de problema. E não cola dizer que um vira lata a gente nunca sabe o tamanho que vai ficar, se conhecer os pais é possível estimar sim, ou é só adotar um cachorro adulto (pra gato ninguém fala isso, os tamanhos mudam pouco). Além disso, o mercado alia as raças e a compra cobrando fortunas por animais com pedigree (pior ainda se forem os da moda) então acho que faz todo o sentido combater as duas práticas juntas. Não vejo animais de estimação como mercadoria.

Meu foco foi maior em gato e cachorro (e só tenho foto de gatos), mas vale pra qualquer animal, viu? Quero saber o que você acha disso. Me segue também no Instagram e curte a página do Facebook. Pra receber os posts no seu e-mail é só seguir o blog.

Beijos

Fotografia – colocando em prática #2 – Fotos noturnas

Oi gente,

Hoje vim mostrar algumas fotos que tirei de noite ou com pouca iluminação e mostrar pra vocês como consegui cada resultado. Vou falar de configurações manuais na câmera, não sabe o que é isso? dá uma olhada nos posts:

ZoomvelocidadeAbertura parte I e parte IIISO

mm

Lente Nikon 50mm f/1,8 G em 50mm, velocidade 1/50, f/1,8, ISO 800

Essa primeira foto já apareceu por aqui e foi tirada com uma lente 50mm fixa. Eu escolhi essa lente porque, na época, era a única lente clara que eu tinha, então a melhor para tirar foto à noite. Com lente clara quero dizer que sua abertura máxima é f/1.8. Como era de noite eu escolhi a maior abertura pra entrar mais luz e, de brinde, ganhamos o fundo desfocado. Para não ficar tremida, escolhi a velocidade 1/50, uma velocidade ótima para a lente 50mm. Eu poderia ter baixado um pouco mais, mas fiquei com receio de tremer. Para zerar o fotômetro escolhi o ISO 800. Não é um ISO super alto e para o uso que quero (colocar no blog e nas redes sociais) está ótimo, mesmo nas áreas bem escuras, não vejo grãos na ampliação do meu computador.

lua

Lente Nikon 55-200mm f/4,5-5,6 em 200mm, velocidade 1/640, f/5,6, ISO 320

A Lua no céu noturno cria um grande contraste, pois ela aparece bem iluminada em um céu bem escuro. Em geral, se tiramos a foto no automático, a câmera vai tentar deixar o céu menos escuro e a Lua vai acabar estourando, virando um círculo branco na foto. Para conseguir mostrar o relevo lunar e os detalhes temos dois métodos. O primeiro é deixar a foto um pouco escura, ou seja, não deixar o fotômetro no zero, mas no -1 ou -2. Isso depende da luminosidade da Lua, então você vai precisar testar. Outra opção é a que eu usei, configurar a câmera para medir a luz apenas em um ponto e escolher que esse ponto seja a Lua. Você vai ter que ler o manual da sua câmera e ver se ela tem essa opção de medição de luz pontual.

Bom, então já que a Lua é bem luminosa, não precisamos de muita abertura, ISO alto ou baixa velocidade, podemos usar uma infinidade de configurações. O importante é escolher a lente certa, escolha uma lente que seja tele e, de preferência, maior que 200mm. A minha lente mais tele é uma 200mm, por isso escolhi essa. A abertura f/5.6 é a menor abertura da lente em 200mm, eu poderia ter escolhido uma mais alta, mas também não precisei. Coloquei um ISO baixo, 320, para evitar qualquer tipo de ruído e balanceei com a velocidade. Como a lente é tele, a velocidade não poderia ser baixa (a não ser que eu tivesse um tripé, mas não é o caso), a que zerou o fotômetro foi 1/640. Essa foto foi cortada no computador para dar mais destaque à Lua.

rj

lente Sigma 18-35 f/1.8 em 31mm, velocidade 5 seg, f/6,3, ISO 200

Essa foto eu quis tirar em velocidade baixa. Eu poderia ter escolhido diversas outras configurações, mas minha intenção era tirar um foto em baixa velocidade. Como o céu estava nublado ela acabou ganhando esse tom mais castanho. Como ia usar velocidade bem baixa, de 5 segundos, pude deixar o ISO em 200. ISO 200 é o que uso sempre posso. Deixei a abertura em f/6.3. Já que não tinha muitas distâncias focais diferentes, optei por uma abertura mediana, o que ajuda na nitidez. Claro que eu não consigo manter uma câmera parada por 5 segundos, eu teria que usar um tripé. Como não tenho um, sempre improviso apoiando nas superfícies possíveis. Nesse caso apoiei no murinho da varanda.

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Beijos

Pintando o cabelo de roxo

Oi gente,

Foi na sexta feira que eu decidi que pintaria de roxo a parte descolorida do meu cabelo.

cabelo 4

Eu já tinha feito isso, na verdade, mas como foi bem na ocasião do meu último corte, não deu pra ver direito. Dessa vez decidi pintar mais forte e deixar mais evidente. Existem várias marcas de tintas fantasia pra cabelo. Cor fantasia é como são chamadas essas cores muito diferentes das cores naturais, verde, vermelho, azul, amarelo, roxo, rosa… Enfim, mas eu nunca usei nenhuma dessas marcas, então não posso indicar.

Eu sempre gostei de cabelos coloridos, mas não era algo que eu tinha muita vontade de ter, achava bonito nos outros e só. Pois bem, mas confesso que atualmente, com apenas as pontas platinadas e o resto natural, nem sempre estou satisfeita com meu cabelo, mas não tenho coragem de fazer nada, pois a parte descolorida ainda é frágil. E aí me deu vontade de pintar de roxo. O bom desse tipo de pintura é que não danifica o cabelo. Vou mostrar pra vocês como fiz.

As cores fantasia só pegam em cabelos descoloridos ou naturalmente claros, não adianta nada tentar pintar um cabelo mais escuro, então se você quer um cabelo colorido, sim, tem que descolorir. O roxo pegou apenas na parte clara do meu cabelo, a parte virgem continuou igual antes. Por isso que muita gente acha que pintar de colorido estraga o cabelo, o que estraga é a descoloração, não a tinta fantasia.

Comecei pegando uma quantidade generosa de creme de cabelo branco.

creme

Aí pinguei três ou quatro gotas de Violeta Genciana no creme. O melhor é que não seja um creme super caro, pois a Violeta Genciana resseca um pouco o cabelo, então você vai desperdiçar um pouco o potencial do seu creme. Violeta Genciana é um medicamento e vende em qualquer farmácia, não é um produto próprio para o cabelo e, já ouvi dizer até que faz mal e é cancerígena. Com certeza é mais adequado usar uma tinta para isso. Se for usar a Violeta, pesquise e veja se você quer realmente assumir os riscos.

gotas

Misture bem a Violeta e o creme, deve ficar uma cor homogênea. Não coloque muita Violeta, eu usei três ou quatro gotas, mas você pode usar mais ou menos dependendo do resultado que quer. Deixe o creme com a cor que você deseja que seu cabelo fique.

mistura

Aplique nos cabelos já lavados. Pra cor ficar bem uniforme, o mais recomendado é aplicar mecha a mecha com um pincel, como quem pinta o cabelo realmente. Eu apliquei com os dedos e de um modo não tão uniforme.

Violeta Genciana mancha tudo, então tome cuidado com sua toalha, o ladrilho branco e o piso do banheiro. Se você passar água logo não deve manchar não, mas tome cuidado. Inclusive, se você aplicar sem luvas vai manchar a mão. Na hora em que você termina de aplicar a mão fica bem roxa, mas passando bastante água e sabão logo sai. Eu pintei sem luvas durante o banho e só a água correndo e o sabão que usei normalmente já tiraram todo o roxo da minha mão. Mas se tiver receio de ficar todo roxo, use luvas.

Deixe a mistura agindo no cabelo por um tempo, eu deixei por cerca de 15, 20 minutos, e depois enxague. Aconselho a passar algum finalizador, creme sem enxague, reparador… Já que a Violeta Genciana, por ter um pouco de álcool, resseca o cabelo.

cabelo 2

A cor não dura muito tempo, para manter você vai precisar ficar retocando. Se quiser um efeito mais passageiro é só ir lavando que o roxo vai saindo. Essa é minha intenção, brincar um pouquinho com o colorido, mas sem manter o cabelo roxo.

Espero que tenham gostado de saber essa dica. Já pintaram os cabelos de cor fantasia?

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Beijos

Meu aprendizado com os gatos

Oi gente,

O post de hoje é sobre gatos.

Berinjela assim que chegou.

Berinjela assim que chegou.

Confesso que quando eu era pequena eu gostava mais de cachorros, eu não tinha nenhum animal, mas achava que cachorros brincavam mais e tinha o sonho de ter um husky siberiano, até arranjei um de pelúcia por isso. Mas enfim, eu sempre gostei muito de tudo que é tipo de animal (especialmente mamíferos) e era daquelas crianças que saia fazendo carinho nos gatos e cachorros na rua (ainda sou).

Eu queria um cachorro, mas meus pais não queriam, então me contentava com os das ruas. Até que um dia apareceu um gato no jardim. Ele apareceu, a gente foi dando comida, ele foi ficando e se tornou nosso primeiro gato. Oficialmente ele era do vizinho, mas parece que não recebia muita atenção por lá e, pra melhorar, tinha um enorme labrador na casa. Compreensível que tenha fugido e passado a viver conosco. Logo veio outro gato que a gente inventou que era irmão do primeiro e ficamos com ambos. Infelizmente eles não estão com a gente já fazem alguns anos.

Com toda a convivência felina não teve jeito, passei a gostar mais dos gatos. Veja bem, sempre amei gatos, mas depois de conviver com eles passei a gostar mais ainda. Em 2010 adotamos, pela primeira vez, um gato realmente nosso, fomos à SUIPA e pegamos o Ivan que fez, no fim do mês passado, 5 aninhos. Há cerca de um ano e meio pegamos outra gata, Berinjela, que foi encontrada na rua ainda bem novinha. Em Floripa não tenho gatos, pois amo viajar e não teria com quem deixá-los.

Ivan

Ivan

E o que aprendi com eles?

1 – Gatos já vêm sabendo usar a caixinha de areia, não precisa ensinar. Mesmo quando são bem pequenos, eles vão sozinhos na caixinha. Gatos são super limpinhos e higiênicos, então, além de não fazerem as necessidades por aí, vivem se lambendo e tomando banho. Claro que você pode dar banho neles, mas mesmo que não dê, eles não costumam feder.

2 – Muita gente diz que não gosta de gato por causa da personalidade. Mas tendo convivido com diversos gatos diferentes afirmo, cada um tem sua personalidade. Alguns ficam mais junto, outros são menos sociáveis, uns correm de visitas e outros já chegam pedindo colo, enfim, cada gato, uma personalidade, assim como qualquer animal.

3 – O que mais ouço é que gato é interesseiro, que só tá com você por causa de comida. E isso é a mais pura mentira. Claro que eles gostam de receber comida (quem não gosta?), mas eles são extremamente carinhosos. Muitas vezes ficam passando na nossa perna pedindo carinho (e temos que tomar cuidado pra não tropeçar neles) ou vão atrás da gente só em busca de companhia. É bem comum gato gostar de dormir com a gente ou nos fazer companhia enquanto trabalhamos ou estudamos. Existe muito amor envolvido, não é uma relação interesseira.

Garfield, lembrança de São Miguel do Gostoso

Garfield, lembrança de São Miguel do Gostoso

4 – Temos que lembrar também que, na maioria das vezes, eles são também independentes, então nem sempre querem ficar o dia todo grudados na gente ou fazer o que queremos. Eles têm vida própria também. Quando viajamos ou passamos longos períodos fora eles estranham e não gostam, mas podem agir de formas diferentes. Demonstrando toda a carência que sentiram nos seguindo até no banheiro quando voltamos de viagem, ou se afastando, nos dando um gelo por estarem chateados por termos ido embora, isso não significa falta de amor.

5 – Já falei que quando eu era pequena achava que cachorros brincavam mais, erro meu. Gatos amam brincar, seja com brinquedos de pet shop, seja com uma caixa de papelão (eles amam), uma bolinha de papel , papel de bala ou qualquer coisa que eles possam caçar e perseguir (isso inclui o próprio rabo e nossas mãos, que saem bem arranhadas). Gatos brincam muito e volta e meia passam por nós perseguindo algo ou dando pulos engraçados. Eles gostam de brincar conosco, mas também brincam muito felizes sozinhos.

6 – Depois de conviver certo tempo com um gato você começa a identificar que cada miado significa uma coisa, tem o miado de querer comida, de carência, aquele que pergunta se tem alguém em casa… Cada miado, uma necessidade.

7 – Ter gatos em casa é também conviver com pelos. Pelo no chão, nas roupas, nos móveis… Por onde o gato passa vai ter pelos. O aspirador de pó pode te salvar.

8 – Essa eu descobri com o Ivan, alguns gatos realmente gostam de água. O Ivan entra no tanque pra beber água e não se importa com respingos, na verdade ele gosta de água, principalmente no verão e também não entra correndo quando chove.

Berinjela crescida

Berinjela crescida

9 – Eu achava que leite era um bom alimento, inclusive foi assim que conquistamos o nosso primeiro gatinho. Mas depois descobri que quando eles são adultos, dar leite não é uma boa ideia. Mesmo quando são filhotes tem que ver a receita específica ou um leite específico, mas quando já são mais velhos eles costumam passar mal e ter diarreia quando tomam leite.

10 – Gatos gostam de água corrente. Aquela água parada no pote não é atrativa pra eles, mas é só ligar a torneira no banheiro que eles correm pra beber. Pois é, água corrente é bem mais interessante, inclusive aquelas fontes de água podem se tornar um ótimo bebedouro. Mas, pra quem não quiser gastar tanto, dá pra fazer um bebedouro caseiro.

Esses foram dez itens que aprendi com a convivência felina, o que você aprendeu com os seus?

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Beijos

Passeando: Brasília

Oi gente,

Quero contar um pouco de uma viagem que fiz faz quase um ano, pra Brasília. Esse post vai ser cheio de fotos, preparem-se.

Senado

Senado

Na verdade eu fui pra lá pra ir numa festa, então foi bem rapidinho, mas tiramos dois ou três dias pra conhecer um pouco da capital. Claro que como foi uma viagem super rápida, então passeamos mais no Eixo Monumental mesmo. Acabamos precisando de dois dias pra passear por lá porque no primeiro tivemos alguns contratempos e uma dose generosa de azar.

Memorial JK

Memorial JK

Jardim em frente ao Memorial JK

Jardim em frente ao Memorial JK

Começamos pelo Memorial JK, mas como era segunda-feira o memorial não abria. Ok, tiramos fotos do exterior e, em seguida, fomos para a torre da TV, mas chegamos eram 16:05h e só estava aberto o primeiro andar, o mezanino, o último fechava pra visitação 16h. Continuamos em direção à Catedral metropolitana e, adivinha? De novo chegamos cinco minutos depois de fechar. Não teve jeito, seguimos em direção à praça dos três poderes e de lá vimos um lindo pôr do sol.

Palácio do Planalto

Palácio do Planalto

Praça dos três poderes vista do alto

Praça dos três poderes vista do alto

Pira da pátria

Pira da pátria

No segundo dia não podíamos ficar até tarde, pois nosso voo era de noite. Começamos pelo palácio da Alvorada (casa da Dilma). O que dá pra ver mesmo é o jardim, um enorme gramado com alguns pássaros, inclusive uma ema. Dá pra ver o palácio ao fundo, claro, mas não conseguimos enxergar detalhes. Ao redor do jardim, limitando a entrada dos visitantes, tem como que um fosso com alguns peixes nadando. No fundo desse fosso vi diversas moedas, daquelas que as pessoas jogam e fazem desejos.

Palácio da Alvorada

Palácio da Alvorada

Como não tínhamos muito tempo, acabamos deixando o memorial JK de lado e voltamos à torre de TV. Aí sim pegamos o último andar aberto e pudemos apreciar a vista. Era Agosto, então bastante da parte verde que podíamos ver estava bem seca. Eu nem sei se a secura tem tanto a ver com a época do ano, sempre ouço dizer que Brasília é seco sempre. Inclusive, durante uma noite pude ver uma queimada bem grande ao longe. Como fiquei pouco tempo não pude sentir nenhum efeito sério do ar seco, apenas muito calor e muita sede. Mas embora os dias tenham sido de muito calor, as noites eram bem frias.

Vista da torre da TV

Vista da torre da TV

Cidade à noite e uma queimada no fundo. Esta foto não foi tirada do Eixo Monumental.

Cidade à noite e uma queimada no fundo. Esta foto não foi tirada do Eixo Monumental.

E aí finalmente seguimos para a catedral. Nesse dia deu tudo certo e conseguimos visitar tudo o que planejamos. Não usei o transporte público, mas ouvi falar muito mal dele. Para percorrer o eixo monumental nos dois dias usamos aquelas bicicletas do bike Brasília. Tivemos que pagar por um mês de uso, mas foi apenas dez reais, então valeu bastante a pena. Eu gostaria que tivessem essas bicicletas por aqui também, é um ótimo jeito de passear, principalmente se não tiver que enfrentar subidas muito íngremes.

Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida

Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida

sino

Minha impressão de Brasília é que não é uma cidade em que eu moraria, é feita para carros, aquelas superquadras e auto pistas, me pareceu bem difícil não ter carro e se locomover. Claro, eu usei as bicicletas, mas elas só estão presentes no Eixo Monumental (pelo menos na época), então para sair dali teria que contar com os ônibus ou ter um carro. Sempre andei de ônibus, isso nunca foi um problema pra mim, a questão é que não me pareceu uma cidade própria para pedestres e eu sou pedestre, gosto de poder caminhar. Mas com certeza é um lugar que eu visitaria novamente e passaria mais tempo. Gostaria de conhecer melhor.

Vocês conhecem Brasília? Gostam de lá? Para me acompanhar, sigam meu Instagram e a página do Facebook. Para receber os posts no seu e-mail, só seguir o blog.

Beijos

Livro de fotografia

Oi gente,

Já faz algum tempo que eu acompanho um blog de fotografia, o Dicas de fotografia.

capa cr ddf

Não é um blog com muitas postagens nem nada, mas eu fucei tanto pelos posts que acho que acabei lendo o blog todo. Gosto bastante das fotos da Cláudia e também do modo como ela explica e fala de fotografia. Não é esnobe, nunca fala que temos que ter milhões de equipamentos nem nada.

Bom, desde que conheci o blog as postagens eram bem raras, mas eu sempre acabava voltando em uma ou outra pra tirar dúvidas. O tipo de foto que ela mais gosta é retrato em preto e branco e eu gosto mesmo é de paisagens bem coloridas, mas mesmo assim aprendi bastante coisa.

Foto do céu, aprendi a tirar no Dicas de fotografia.

Foto do céu, aprendi a tirar no Dicas de fotografia.

Bom, esses dias ela anunciou numa postagem que ia parar de atualizar o blog e também parar de fotografar. Embora ela postasse bem pouco, eu fiquei triste. Mas em compensação ela nos deixou um livro. Parece que era pra sair um livro de papel mesmo, mas houve alguns problemas  com a editora ou algo assim e ela acabou lançando um e-book.

O e-book é gratuito e vocês podem baixar pra ler. Dá pra colocar no computador, tablet, e-reader ou mesmo celular e levar ele com você para tirar dúvidas fotográficas. O livro é bem completo, começa com coisas mais simples (como ensinando o modo manual) e ensina também técnicas para trabalhos específicos, flash e coisas mais avançadas. Ela inclusive recomenda duas leituras se você for iniciante, primeiro leia o início e aprenda a mexer no modo manual, depois faça uma outra leitura mais focada e aprendendo novas coisas na parte mais avançada.

ISO 100, 10mm, f/13, 4seg foto por claudia regina Diafragma fechado, luzes viram estrelas. Nunca consegui fazer uma dessas, mas sigo tentando

ISO 100, 10mm, f/13, 4seg
foto por claudia regina
Diafragma fechado, luzes viram estrelas. Nunca consegui fazer uma dessas, mas sigo tentando

Se você gostar do trabalho e quiser colaborar dá pra depositar qualquer valor como agradecimento pelo livro, mas se preferir ler apenas gratuitamente não tem problema também. O livro têm algumas ilustrações que facilitam bastante também o entendimento. Pra baixar tem que entrar blog, cadastrar e-mail, confirmar e aí só baixar. O arquivo vem zipado em PDF. Clica aqui pra ir direto pro post do livro e baixar o seu.

Não estou recebendo nada pra mostrar o livro pra vocês, mas achei que poderia ser uma dica legal pra quem quer aprender a tirar fotografias melhores.

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Beijos

Refletindo: se cuidar

Oi gente,

Esses dias estava pensando numa expressão super comum e usada, ‘se cuidar’.

esmalte

É bem comum a gente ouvir (ou mesmo dizer) que alguém não se cuida ou até que a gente não se cuida. Acho super importante agente se cuidar, não me entendam mal, o problema é o que essa expressão quer dizer realmente. Se cuidar está quase sempre ligado à beleza, ao nosso exterior. Ir ao salão, fazer as unhas, ir a academia, se maquiar ou retocar a raiz do cabelo.

Há quem realmente goste ou se sinta melhor fazendo todas essas coisas, mas não acho que isso é suficiente para tornar cuidado com aparência física sinônimo de se cuidar. Se cuidar pra mim deveria ser alguma coisa bem mais pessoal, se cuidar é ter cuidado com você, fazer algo para você estar e se sentir melhor. De que adianta ter as unhas lindas se por dentro estamos péssimos? Ou ter a barriga trincada, mas estar triste?

malhar

Pois é, eu acho que vale bem pouco. Claro que temos que manter a aparência o mínimo digna para o que precisamos. Não dá pra chegar de pijama no trabalho ou não tomar banho e andar cheirando mal. Em uma sociedade como a nossa, um mínimo de cuidado com sua aparência é sim fundamental. Mas não quer dizer que você precise andar com corte em dia, unhas feitas, sem raízes do cabelo à mostra, sempre magro, maquiada… Nem quer dizer que quem faça tudo isso se cuide mais do que quem não faz essas coisas.

Eu acho que devemos sim tirar um tempo pra nos cuidar, de preferência com grande frequência. Ficar um pouco sozinhos e perguntar o que precisamos, o que falta para ficar bem e se sentir cuidada. Se falta cuidar da aparência, vamos tirar um tempo pra isso, se falta ler um livro, ficar um pouco de pernas pro ar, pintar um livro de colorir ou fazer um esporte, devemos, igualmente tirar um tempo.

ler

E vamos parar de apenas julgar as pessoas que não têm a aparência que você considera ideal como quem não se cuida. Vamos tentar ficar mais atentos ao que nós precisamos e não ao que nos impõem todos os dias.

O que vocês fazem pra realmente se cuidar? Me sigam no Instagram e curtam a página do Facebook. Pra receber os posts no seu e-mail, só seguir o blog.

Beijos

No poo e co-wash

Oi gente,

O low poo vocês já conhecem, então hoje venho explicar um pouco sobre no poo.

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O nome no poo significa sem shampoo (no = não em inglês e poo vem de shampoo), ou seja, as pessoas que praticam o no poo não usam shampoo para limpar seus cabelos. Isso não quer dizer que as pessoas nunca lavem o cabelo ou tenham os fios sujos, apenas que usam outros métodos. Eu particularmente não sigo essa rotina, meu cabelo é oleoso e já tentei limpar os cabelos sem shampoo e não funcionou comigo. Talvez, se eu continuasse tentando e testando outros produtos pudesse funcionar sim, mas por enquanto estou satisfeita com o low poo.

E como é a limpeza dos fios no no poo? Nessa técnica as pessoas usam um tipo de limpeza chamado co-wash, que nada mais é do que usar o condicionador para lavar os fios. O condicionador também possui agentes limpantes, bem menos limpantes e menos agressivos do que o shampoo, mas ainda assim tiram resíduos leves. Pois é, eles não vão retirar qualquer tipo de resíduo, então temos que tomar muito cuidado com o que colocamos nos cabelos.

Quem faz low poo não pode usar sulfatos nem derivados de petróleo, certo? Pois quem faz no poo, além desses, também não vai usar certos tipos de silicone. Os silicones se dividem basicamente em dois tipos, os solúveis em água e os insolúveis. Quem faz no poo só vai poder usar silicones solúveis. Então verifique em todos os seus cremes que tipos de silicones eles têm. Na máscara, condicionador, e finalizadores não há nenhum problema ter silicones solúveis em água, mas o condicionador que você vai usar para co-wash deve ser livre de todos os silicones.

silicones insolúveis

Silicones insolúveis. Não podem estar presente em nenhum dos seus produtos.

Então não basta pegar o condicionador do seu box e sair lavando o cabelo com ele e dizer que faz no poo, tem que prestar atenção se nesse condicionador não tem derivados do petróleo e também silicones.

algo

Silicones solúveis. Podem estar presentes em todos os seus produtos com exceção do condicionador que você vai usar para fazer co-wash.

É uma lista bem extensa, então sugiro que você salve no seu celular (ou escreva num papel e deixe na carteira) pra você poder sempre consultar quando for comprar. Se achar mais fácil, procure listas de produtos liberados pra no poo na Internet.

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Algumas pessoas que fazem no poo às vezes sentem a necessidade de uma limpeza mais profunda, nesse caso existem algumas substâncias que você pode acrescentar ao seu condicionador para potencializar a limpeza. Algumas pessoas acrescentam bicarbonato de sódio que é eficiente para retirar silicones solúveis em água. Outras pessoas acrescentam anfótero (Cocamidopropyl betaine/ cocobetaine), uma substância presente na maioria dos shampoos sem sulfato que você pode comprar separado e adicionar no seu condicionador. O anfótero serve para limpar todo tipo de silicone, tanto solúveis quanto insolúveis.

Mas o método de lavagem do co-wash não serve apenas para quem faz no poo. Muitas pessoas que fazem low poo também fazem co-wash para espaçar as lavagens com o shampoo sem sulfato. Quem faz low poo não pode substituir por completo as lavagens com co-wash, pois como ainda usam silicones insolúveis em água, precisam do shampoo para realmente limpar os cabelos, a não ser que o co-wash seja feito com anfótero.

johnsons baby

Para fazer o co-wash você deve encharcar os cabelos de água, passar o condicionador sem silicone na raiz, colocar mais um pouco de água e depois esfregar suavemente o condicionador no couro cabeludo, como se estivesse lavando com shampoo. Aí retira todo esse condicionador e pode aplicar sua máscara, condicionador e/ ou finalizador.

Assim como o low poo, antes de iniciar a técnica é necessário lavar os cabelos uma última vez com shampoo com sulfato. Depois dessa lavagem você não deverá usar mais nenhum produto com derivados de petróleo nem silicones insolúveis.

haskell ncw

O no poo é bem mais restrito e é um pouco mais difícil encontrar produtos liberados, mas cada vez mais as marcas estão se atentando para esse público. É uma técnica que pode dar certo em qualquer tipo de cabelo, mas a maior parte dos usuários possui cabelos cacheados ou crespos que costumam ser naturalmente mais ressecados.

Espero que tenham gostado de conhecer a técnica. Todos os produtos que aparecem no post são liberados para no poo (e também para low poo). Me sigam no Instagram e curtam a página do Facebook. Para receber os posts no seu e-mail, basta seguir o blog.

Beijos

Batom Vul 01 + como transformar batom cremoso em mate

Oi gente,

Semana passada mostrei pra vocês meus batons líquidos mate, certo?

batom 01

Pois é, hoje venho mostrar um batom mega vermelho da Vult, o 01. Acho que já falei por aqui que a Vult é minha marca baratinha favorita, é barata mesmo, os produtos têm qualidade e eles estão sempre inovando e melhorando a marca, tanto com novos produtos, quanto melhorando os antigos. As embalagens, por exemplo, já vi mudarem algumas vezes, se tornando melhores e mais resistentes. O preço varia bastante, mas costuma ser entre R$10,00 e R$20,00.

batom 2

O 01 é um batom vermelho cremoso, daqueles ótimos pra arrasar. A duração não é enorme, já que ele é cremoso, mas é bem maior do que a de um batom nude, porque o pigmento vermelho sempre mancha um pouco os lábios e acaba durando mais. Mas eu confesso, pra batons escuros assim prefiro os mates.

Já matificado. Resultado no rosto.

Já matificado. Resultado no rosto.

Não só porque duram mais, mas porque realmente acho que o acabamento fica mais bonito, mais chique. Por isso, além de mostrar esse batom pra vocês, quero também mostrar como transformar qualquer batom cremoso em batom mate.

Primeiro a gente passa o batom normal, acertando todos os cantinhos e deixando bem passado. Se você tiver, vale passar um lápis da cor do batom antes, além de deixar o contorno perfeito, aumenta a duração. Como eu não tenho, faço o contorno no pincel e depois aplico normal deixando a cor bem forte e uniforme.

passando junto

Aí a gente vem com um pedaço de papel higiênico e retira todo o excesso, pode ser beijando o papel ou mordendo com os lábios. Eu prefiro do segundo modo.

lencinho

Depois vem a hora de ajeitar qualquer falha nos lábios. Se passar o batom de novo, beije (ou morda) de novo o papel higiênico.

A última etapa é passar um pó por cima do batom. Não pode ser qualquer pó, o ideal é que seja um daqueles translúcidos, sem cor. Se não tiver pode ser qualquer pó bem fininho, daqueles que não cobre, só matifica, porque é essa a intenção, matificar.

pó junto

O pó que estou usando é o De-slick mattifying powder da Urban Decay

E aí pronto, o batom vai durar muito mais e ficar fosco. Claro que a duração não vai ser igual a de um batom feito para ser mate, mas com certeza vai aumentar em relação ao normal.

boca junto

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Beijos

Tag: Matérias literárias

Oi gente,

Hoje vim responder uma tag que o Eurico Gomes me indicou. Já faz um tempinho que ele indicou, demorei, mas finalmente vou responder, Brigada, Eurico. É uma tag literária que relaciona livros à matérias escolares. Que eu gosto muito de livros, vocês já sabem, mas principalmente (quase exclusivamente) de livros de literatura, então pra algumas matérias eu acabei dando uma pequena roubadinha.

dom casmurro e sherlock

Matemática: um livro que a maioria critica

Achei esse conceito da maioria criticar bem complicado de seguir, principalmente porque eu sou formada em letras, então convivo muito com dois grupos bem diferentes, aquele das pessoas que não são do mundo acadêmico e muitas não gostam daqueles livros mais clássicos, do tipo obrigatório na escola (e eu adoro vários) e o grupo de colegas e professores que vai criticar quase qualquer best seller da vida (e eu adoro muitos). Resolvi então falar de dois livros, Dom casmurro, do Machado de Assis (minha edição é junto com O alienista, mas tô indicando o outro) que foi o primeiro livro do autor que eu li e, de cara, já gostei muito (hoje em dia gosto mais do Memórias póstumas de Brás Cubas, mas acho Dom casmurro mais fácil de gostar). O outro é Um estudo em vermelho do Conan Doyle, é o primeiro livro do Sherlock Holmes e é ótimo pra conhecer o personagem.

fausto

Português: um livro com a escrita difícil de ser lida

Ano passado eu li Fausto, do Goethe. Digo que li, pois decodifiquei todas as palavras, do início ao fim, mas entender mesmo, não consegui entender. Depois descobri que minha versão é um pouco antiga, do século XI e isso com certeza torna a linguagem mais difícil. Embora tenha entendido pouquíssimo, gostei bastante do livro e planejo reler em uma tradução mais amigável.

solo de clarineta

História: um livro que conte a história real de alguém ou de algum lugar

Essa coisa de história real é bem engraçada, quando eu leio um livro a última coisa que me preocupo é se a história é real. Eu gosto de personagens, de me envolver com eles e suas histórias, é isso que me fascina na literatura. Se a história é fascinante pra mim, pouco importa se aconteceu de verdade ou não. Eu não sou super fã de biografias (que eu acho que se encaixariam perfeitamente), mas tem um livro de memórias que eu gosto muito e é ele que vou indicar, Solo de clarineta do Erico Verissimo. Eu gosto demais do Erico, da forma como ele escreve, tanto que achei fascinante até o livro de memórias. Ele tem também alguns livros de viagens, mas ainda não li nenhum.

fronteiras do universo

Biologia: um livro que tenha animais

Procurei bastante e não encontrei nenhum livro em que os animais sejam protagonistas, mas tem toda a série de Fronteiras do universo em que os ursos de armadura são super importantes. Iorek Byrnison, rei dos ursos, se torna amigo de Lyra, a protagonista, e a ajuda em diversos momentos.

Roverandom

Física/ Química: um livro que leu e não lembra quase nada

Eu tenho uma memória ótima pra muitas coisas, mas certamente não para me lembrar de enredos. Sejam filmes, sejam livros, sempre me esqueço do que acontece ou de como termina. Por isso acho que gosto tanto de releituras e minha lista só cresce. Um dos livros que li há alguns anos, lembro que gostei, mas não lembro de nada (ou quase) é Roverandom do Tolkien. Quero muito reler.

o dia do curinga 2

Geografia: um livro em que a história se passe em um país/ cidade pouco conhecida

Tive bastante dificuldade com essa pergunta, ou eu não me lembro onde o livro se passa, ou é em algum lugar conhecido ou imaginário. Acabei escolhendo O dia do curinga  do Jostein Gaarder (autor do Mundo de Sofia) que se passa em uma viagem. Ok, a viagem é pela Europa que é um lugar bem conhecido, mas os personagens são da Noruega (e estão viajando de carro até a Grécia) e eu pelo menos não sei nada sobre a Noruega. Muito do livro se passa em uma cidade chamada Dorf, mas não consegui descobrir se é uma cidade real ou não. Mais um livro para entrar na lista de releituras.

brumas

Inglês: um livro que se passe nos EUA ou algum país que fale a língua

As brumas de Avalon de Marion zimmer Bradley conta a história do rei Arthur, uma lenda britânica.

oteov

Artes: um livro que envolva artes/ cultura em geral

Eu não tenho um livro sobre artes pra indicar, mas sim que envolve algumas das artes, mais especificamente, a literatura. O tempo e o vento do Erico Verissimo (sim, de novo). Não vou dizer que o livro seja sobre literatura simplesmente, pois seria mentira, mas ele acontece no processo de escrita de Floriano Cambará. Existem muitas reflexões do escritor sobre a própria escrita e também sobre seu povo e sua cultura. Não é um livro que apenas retrata a cultura gaúcha, mas ele problematiza os valores e a sociedade. É um livro que eu gosto demais (não foi atoa que passei dois anos estudando sobre ele), mas sei que a leitura não é tão simples. Embora seja muito agradável e fácil de entender, ele tem três partes lançadas em sete volumes, não é leitura de um fim de semana. É um livro maravilhoso que vale a pena ser lido, mesmo que demore. Por favor não se deixe enganar por mini séries ou filmes da Globo, eles se propõem a contar apenas o terço inicial do livro e, mesmo assim, deixam muito a desejar, leia o livro.

metamorfose

Educação física: um livro sobre esportes ou aparência física

Mais uma vez eu não vou ter nenhum livro mais técnico pra indicar, que realmente trate de esportes ou de estética, indico A metamorfose, do Kafka. Tudo acontece quando Gregor Samsa, uma pessoa totalmente normal, acorda um dia transformado em um inseto medonho. O seu interior não se modifica, ele ainda é a mesma pessoa, mas sua aparência não é mais humana. Claro que o livro vai muito além disso e essa questão é uma metáfora para problemas da sociedade, afinal, a transformação não é realista, ninguém dorme ser humano e acorda inseto. Esse é mais um livro pra minha lista de releituras, gostei demais e fiquei encantada com ele na minha primeira leitura, está na hora de reler.

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