Arquivo do mês: outubro 2015

Lidando com o calor

Oi gente,

Domingo começa o horário de verão e, pelo clima, o verão já começou aqui no Rio, mesmo que o calendário diga que ainda faltam mais de dois meses.

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Quero contar pra vocês quais hábitos eu mudo no verão.

Beber água

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Todo mundo sabe que é importante e que é mais ainda no verão, mas não tem como não falar da água. Eu bebo muito pouca água no ano inteiro, mas no verão tento me policiar pra beber mais. Eu não bebo principalmente por preguiça, acabo adiando pra levantar e pegar mais água. O que dá certo pra mim é manter uma garrafinha perto, assim não tenho que levantar tanto e, bebendo muita água, sempre dá vontade de ir ao banheiro, aí aproveito que vou levantar mesmo e já pego mais água.

Filtro solar

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Eu saio sempre com filtro solar, mas no verão não dá pra descuidar. Mesmo se vou ficar em casa eu procuro passar, porque a janela do meu quarto pega todo o sol da manhã.

maquiagem em pó

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Sinto que os produtos em creme deixam a pele mais oleosa e com mais sensação de pegajoso, prefiro as bases e blushes em pó e sempre saio com o pó compacto pra retocar a maquiagem durante o dia.

Menos é mais

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Na verdade, dias de calor mesmo prefiro sair de cara limpa ou, se quiser me maquiar, só com o básico mesmo. Tudo escorre, fica melequento, tem suor, vai borrar. Melhor optar por uma coisa mais simples, tem mais chances de durar o dia todo.

Rímel

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Ok, rímel a prova d´água é chatinho de tirar, mas não derrete, não importa quanto você sue e também não vai carimbar sua pálpebra.

Hidratante

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Seja a pele, os lábios ou o cabelo, tudo perde água no calor, então hidratar é a palavra. Pra evitar a sensação pegajosa, principalmente na pele, acabo usando os hidratantes mais antes de dormir ou quando vou ficar em casa. Pros lábios sempre tenho um hidratante por perto e pro cabelo sigo fazendo o cronograma capilar em todas as lavagens.

Batom

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Sei que muita gente usa cores diferentes no verão e no inverno, mas eu nem dou importância pra isso. Dou importância pra evitar borrões. Batom cremoso que ajuda na hidratação é ótimo, pra evitar ficar borrada por aí uso as cores neutras, principalmente o cor de boca rosadinho. Se quero usar cor forte uso os matte ou faço o truque do papel higiênico e pó. Nesses casos de batons escuros, não dá pra esquecer o espelho.

Eu amo calor, claro que tem dias quentes demais e que não é bom ser obrigado a andar no sol, usar calças ou trabalhar sem ar condicionado, mas entre frio e calor nem penso, o verão é minha estação favorita, mesmo no Hell de Janeiro. Quais são suas dicas pro verão?

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Beijos

Refletindo – a universidade e o pedantismo

Oi gente,

Não sei se já comentei aqui, mas eu passei seis anos dentro da universidade e tinha até pensado em seguir carreira acadêmica, ser pesquisadora (isso eu comentei).

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Pois bem, vivi no meio acadêmico um tempinho e ainda convivo com muitos amigos que continuam por lá e é claro que existem diversos professores e pesquisadores diferentes, cada um com seu perfil, linha teórica e maneira de expressar. Mas claro que existe também uma tendência, uma tendência a valorizar a linguagem pouco clara e o texto pedante.

Não me entendam mal, não estou dizendo que todo acadêmico é pedante, mas parece que muitos deles se acham superiores por dominar o discurso. Toda frase (seja falada ou escrita) pode ser dita de muitas formas, algumas formas são mais simples de todo mundo entender, o vocabulário é mais simples, outras são mais complicadas e só quem estudou mais e tem um vocabulário maior vai realmente entender. Vou usar um exemplo pra ilustrar, podemos dizer “eu conheço muitas palavras” ou “eu possuo um vasto vocabulário”. Claro que o exemplo é meio bobo, a segunda frase não chega a ser difícil, mas dá pra perceber que ela é bem menos acessível que a primeira, né? É essa a ideia que eu queria passar.

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E essas pessoas acabam dando valores diferentes pra quem usa palavras (ou pensamentos) mais complicados, quem fala pra poucos, fala melhor, ou seja, quando só o pessoal da academia entende, é melhor do que quando todo mundo entende. Eu aprendi que a língua foi feita para comunicar, mas também que é um jogo político de quem domina mais o discurso. E ela é essas duas coisas, mas você pode escolher como vai usar, se pra mostrar que você é melhor e usa palavras complicadas, ou pra se fazer entender pelo maior número de pessoas possível.

Dominar o discurso (e as tais palavras complicadas) só é muito importante porque tem quem se ache mais importante por isso, o que acaba excluindo os que não conhecem essas palavras. E eu não estou aqui falando de textos com ideias complexas, mas daqueles com palavras difíceis, que poderiam ser bem mais simples se fossem escritos com as palavras que todo mundo usa e conhece.

Bom, eu estudei literatura, existem muitos, muitos tipos de livros de ficção (que foi o que escolhi), mas na universidade esse mundo acaba se restringindo àqueles que têm importância literária. Mas quem escolhe isso? Eu estudei Erico Verissimo (também já falei isso), um autor  consagrado e tudo mais, mas que foi muito lido e muito vendido, ele ganhou a vida como escritor, era um best seller na época. Eu acho que sim, ele discute temas profundos, mas a linguagem, o jeito como conta as histórias é simples e chega a muitos leitores. Ele usa a lingua realmente para comunicar, não para se afirmar como mais inteligente. E eu ouvi de alguns professores que ele não era o autor mais indicado para uma pesquisa, que ele não tinha profundidade. Acredito que disseram isso também por preconceito, por ele ser um best seller, por ele usar uma linguagem que muita gente entende.

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Principalmente se você está na universidade ou sempre perto de gente que está (sejam alunos, sejam professores), cuidado para não se tornar mais um pedante.

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Beijos

Batom Rosadili – Quem disse, Berenice?

Oi gente,

Hoje vou falar de um batom líquido que ganhei de uma amiga há algum tempinho, o Rosadili da Quem Disse, Berenice?

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Eu nunca tinha testado nenhum batom líquido matte da marca ainda (aqui mostrei meus outros batons desse tipo), embora já tivesse visto algumas resenhas bem positivas. Pois bem, o Rosadili é um rosa bem lindo que já dá uma puxada para o roxo. Ele não é nem um pouco roxo, é claramente rosa, mas flerta, é um tom mais magenta.

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Como a maioria dos batons desse tipo, o aplicador é aquele típico dos glosses, de esponjinha na ponta. Por ser uma cor escura, a aplicação não é super fácil, mas eu me entendo bem com esse tipo de pincel e consigo fazer o contorno com a pontinha e preencher com a parte mais gordinha.

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Achei ele muito pigmentado e cobre super bem com uma camada só, deixando a cor bonita e uniforme. Demora um pouco pra secar, mas depois que seca fica bem opaco. Ele é confortável nos lábios, mas é bem sequinho, então quem tem problemas com lábios mais secos, talvez se incomode. Minha dica é passar um hidratante labial por baixo.

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Achei a duração dele muito boa, me surpreendeu. Resistiu a várias horas mesmo eu bebendo e falando. Mesmo quando comi uma pizza ele saiu só no centro dos lábios. Até pra demaquilar achei um pouco difícil, se você estiver com pressa é capaz de ir dormir com resquícios de batom nos lábios, acho o demaquilante bifásico (pode ser oleoso ou em creme, devem funcionar bem) necessário, principalmente para não machucar a boca.

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Ele é bem líquido, não é cremoso ou mousse. Parece bastante os batons da Lime Crime no acabamento e textura. Comparando com outros nacionais ele é um pouco mais caro, R$31,90 por 2,8ml, mas parece que a qualidade é melhor também. Eu gostei muito e fiquei com vontade de experimentar outras cores, principalmente o vinheli.

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Beijos

Passeando – Parque das Ruínas

Oi gente,

O passeando de hoje é bem especial, quem me acompanha no Instagram (é @juliakubrusly segue lá) já viu que quarta fui no Parque das Ruínas.

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O Parque das Ruínas é um parque em Santa Teresa, um bairro do Rio de Janeiro e é um lugar que conheço desde criança, por isso tão especial. A construção foi feita para ser uma casa, casa de Laurinda Santos Lobo, uma mecenas da Belle Époque. Em 1997 a construção foi toda restaurada e aberta ao público. Claro que o nome do parque não é atoa, a construção foi sim restaurada, mas manteve as ruínas aparentes em grande parte do prédio misturadas a estruturas metálicas e de vidro.

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O parque é muito bonito e a construção também, mas não podemos esquecer a vista. Subindo no último andar da casa podemos ver grande parte do centro do rio e também da zona sul, incluindo a enseada de botafogo e o pão de açúcar. É um ponto turístico que atrai muitos visitantes, tanto do Brasil quanto de outros países.

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O parque sedia também muitos eventos, peças de teatro, exposições, feiras, eventos musicais, etc. Pra conferir a programação é bom dar uma olhada na página deles. No parque existe também uma passagem para o prédio vizinho, o Museu Chácara do Céu, quem sabe não falo dele num um post futuro. O parque conta ainda com um quiosque/ café para quem quiser comer ou beber algo.

Da exposição que tinha no dia.

Da exposição que tinha no dia.

Eu acho que vale a visita ao parque mesmo que não haja nenhum evento especial, apenas para apreciar a vista e desfrutar de tranquilidade. Inclusive porque nos dias em que não há grandes acontecimentos o local fica bem mais tranquilo e bem melhor pra relaxar. Ele abre diariamente, com exceção de segunda, das 10h às 20h.

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Beijos

Livro: Americanah – Chimamanda Ngozi Adichie

Oi gente,

Faz tempo que eu não faço post sobre livro, né? Tinha um tempo que eu não lia um que eu achasse que valia post. Hoje vou falar sobre o livro Americanah  (520 páginas) da Chimamanda Ngozi Adichie.

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Bom, o livro conta a história de uma jovem nigeriana, Ifemelu e, embora o livro seja narrado em terceira pessoa o ponto de vista é todo dela (quase, na verdade). O livro não é linear, sua narrativa começa no meio da história e, através de flashes back vai contando o passado dessa jovem até que passado e presente se encontram e seguem, narrando o futuro. Eu gosto muito desse tipo de narrativa, dá uma dinâmica diferente e traz um interesse a mais.

Bom, Ifemelu morava na Nigéria junto com sua família e lá começa a namorar Obinze, ainda durante o colégio. Eles começam a fazer faculdade juntos, mas o país enfrenta um momento muito difícil, uma ditadura militar, e quem tem condições se muda, deixa a Nigéria. A faculdade deles começa a enfrentar greve atrás de greve e Ifemelu, que tem a oportunidade de se mudar para os Estados Unidos, deixa o país, a família e Obinze.

Ela passa treze anos nos Estados Unidos e muita coisa muda nesse tempo. Ela, que inicialmente não podia ter um emprego legalmente e era babá de crianças (além de ter se submetido a outro trabalho bem pior), consegue a cidadania americana e cursa mestrado em Princeton, além de ter um blog de muito sucesso.

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A capa pela Companhia das Letras

É nos estados unidos que ela se percebe como negra e lá conhece as diversas faces do racismo. Ifemelu (ou Ifem, como as amigas chamam) amadurece muito nesse período, principalmente no que diz respeito às relações humanas. E é sobre isso que escreve no blog, sobre situações cotidianas, conversas que ouve ou pensamentos que tem. Sempre sob sua visão, a de uma negra não americana, ela relata algo e interage com os leitores nos comentários. Com o sucesso desse blog ela começa a ser chamada para dar palestras e até mesmo estudar em Princeton.

Após esses treze anos ela decide voltar para a Nigéria e aí tem uma nova dificuldade, se encontrar novamente no país que, ao mesmo tempo que é dela, está completamente mudado. Na verdade tanto ela mudou, como sua cidade, Lagos, e agora devem estabelecer uma nova ligação. Além disso há Obinze, com quem Ifem cortou o contato logo depois de ir aos EUA. Obinze também passou por momentos difíceis, tentou a vida em Londres, mas foi deportado como imigrante ilegal. Depois acabou conseguindo se tornar um homem próspero em Lagos. Encontrar-se novamente em Lagos e na história de Obinze, agora um homem casado com uma filha, é o novo desafio de Ifemelu.

Não é apenas a história da vida e amores de Ifem, mas uma história política e social muito forte. Aborda as dificuldades de ser uma mulher não americana negra nos Estados Unidos e todas as vivências que isso acarreta. Podemos ver algumas passagens de seus posts no blog e aprender muito sobre essa realidade que é bastante difícil. Além do ponto de vista dela, conhecemos também a história de Obinze na Inglaterra, com muitas dificuldades, vivendo de subempregos e favores de amigos até sua deportação.

Não é uma história de amor, quer dizer, claro que é, mas é muito além disso, se você quer ler apenas um enredo amoroso, escolha outro livro. Também não acho que é o livro ideal para quem fala de racismo inverso e vitimização dos negros. Na verdade talvez seja, talvez seja exatamente o que você está precisando ler, mas se você quiser conhecer uma outra visão e ver a realidade do imigrante negro africano, se for manter a cabeça fechada de não existe racismo, acho que não vai gostar.

A autora

A autora, Chimamanda Ngozi Adichie.

Eu gostei demais, tem uma questão política bem forte que me interessa, um enredo bom e me apeguei bastante aos personagens (o que é essencial pra que eu goste de um livro). Quero procurar outros livros da autora, que é nigeriana, para ler.

Vocês já leram ou ouviram falar desse livro?

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Beijos

Hidratante corporal Natura Sou – equilíbrio para pele normal

Oi gente,

Já falei aqui da minha opinião sobre o hidratante Natura Sou para pele extrasseca, certo? E aí acabei ganhando a versão pra pele normal.

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A embalagem é bem parecida, mas num tom de roxo mais claro, um lilás. Assim como a outra, ela também evita o desperdício, te permitindo usar o produto até a última gota e economiza espaço, reduzindo o preço do transporte e necessidade de grandes espaços para  armazenamento.

O meu outro hidratante está no finzinho, mas ainda existe (eu disse que, por ser meio relapsa com o uso, um hidratante dura demais comigo), então achei que era uma boa ideia, além de falar desse novo, comparar com o outro.

Amostra na pele. Hidratante Natura Sou para peles normais, concentrado na foto da esquerda e espalhado na direita.

Amostra na pele. Hidratante Natura Sou para peles normais, concentrado na foto da esquerda e espalhado na direita.

Pois bem, o cheiro deles é bem parecido, eu não amo, mas é bem suave e não me incomoda em nada. A absorção é rápida também e em poucos segundos fica parecendo que nem passamos nada na pele. Comparando a textura de ambos, o para a pele extrasseca é mais denso e demora um pouco mais a ser absorvido, mas também hidrata mais.

Achei esse hidratante para pele normal muito legal, principalmente para os dias mais quentes (agora no Rio deu uma esfriada) que precisamos de hidratante, mas não queremos aquela melequeira toda. Se sua pele realmente é normal (a minha do corpo é) e só precisa de hidratação para manter tudo certinho e macio, esse é um ótimo hidratante. Agora, se você precisa de alguma coisa mais potente, vai achar essa versão fraca.

Comparação da versão para pele extrasseca e para peles normais. Na primeira foto ambos concentrados (à esquerda o pele extrasseca e à direita o para pele normal) e na segunda foto ambos espalhados na mesma ordem.

Comparação da versão para pele extrasseca e para peles normais. Na primeira foto ambos concentrados (à esquerda o pele extrasseca e à direita o para pele normal) e na segunda foto ambos espalhados na mesma ordem.

Acho que ter os dois é ideal para revezar dependendo da parte do corpo ou clima, o pele extrasseca no inverno e dias mais frios, ou quando tomamos aquela queimadura de sol e queremos ficar imersos em hidratante. Ótimo também para as áreas mais ressecadas, pés, cotovelos e joelhos. O pele normal para os dias de mais calor (maioria aqui no Rio) e toda a área de pele normal.

Ele tem 200ml e custa o mesmo preço do outro, R$11,90. Consultora da Natura é fácil de encontrar, né?

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Beijos

Refletindo – Escolhas e fracassos

Oi gente,

O post de hoje é sobre escolhas.

Marco 0 da BR-101 no Rio Grande do Norte

Marco 0 da BR-101 no Rio Grande do Norte

Escolhas fazem parte de nosso dia a dia, estamos o tempo inteiro fazendo opções, são tantas escolhas que muitas vezes nem nos damos conta delas, fazemos apenas no automático. Algumas vezes nossas alternativas impactam muito pouco a vida, se vamos com a blusa azul ou a preta, qual será o almoço ou se tomamos banho antes ou depois de comer. Coisas pequenas que são escolhidas a todo momento e fazem muito pouca diferença real.

Pois é, mas aí tem aquelas opções que realmente fazem diferença e nos dão a impressão de que vão moldar toda a nossa vida, como escolher fazer ou não uma faculdade, qual faculdade fazer, onde morar, casar ou não, ter um filho, etc. Toda grande escolha deve ser pensada com calma, já que vai afetar grande parte de nossa vida e, talvez, a vida inteira. Mas às vezes parece que a gente se apega muito a algum sonho e acabamos nos impedindo de mudar de ideia.

Tudo começa quando a gente tem uma ideia e escolhe um caminho. Aí começamos a seguir aquele caminho ou nos esforçar para alcançá-lo. Meses ou anos depois começamos a ver que existem outros caminhos, outras escolhas que podem ser tão boas para a gente ou até mesmo melhores. Mas como abandonar aquela ideia inicial? A gente já visualizou, planejou, se apaixonou por ela, não dá pra simplesmente abandonar tudo o que já percorremos.

Ribeirão da ilha - Florianópolis

Ribeirão da ilha – Florianópolis

Isso fica bem pior quando, para os outros, a segunda opção parece mais fácil, dá a impressão que optamos por ela por isso, dá a impressão de fracasso. Vou dar um exemplo concreto, mas imaginário. Você está há dois anos estudando para passar em direito. Quando chega perto da data do vestibular (ou ENEM) você começa a pensar em fazer letras. Letras é uma faculdade infinitamente mais fácil de passar do que direito, provavelmente com a nota do seu primeiro vestibular você teria passado. Pra muitas pessoas pode parecer que você optou por esse novo curso apenas para ter certeza que esse será seu último ano de vestibular e que ano que vem você vai estar em uma faculdade com certeza.

Isso pode ser verdade e não é nenhum problema. Optar por outra carreira que, talvez não seja a dos seus sonhos, mas é mais fácil de alcançar, é uma escolha como qualquer outra. Mas talvez não, talvez você realmente tenha mudado de ideia e agora prefira ler romances do que leis (sim, essa é uma visão super simplista, é apenas uma brincadeira).

Às vezes é difícil de aceitar que a nossa segunda ideia (fazer letras, no caso) é tão nossa quanto a primeira, que a primeira não é necessariamente melhor ou mais autêntica do que a segunda e que desapegar do direito não nos faz covardes ou fracassados. Apenas mostra que a gente muda, nossas opiniões e preferências também.

Eu já quis fazer nado sincronizado, ser jornalista, escrever um livro sobre a minha vida, sair do Rio de Janeiro e morar em Floripa por pelo menos três anos, seguir carreira acadêmica… São tantas coisas que no passado eram opções e hoje em dia não são mais que não dá pra lembrar de todas. Quais são as suas?

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Beijos