Arquivo do mês: novembro 2015

Refletindo – tudo é política

Oi gente,

Vou começar o post de hoje com uma história real.

Quando eu era criança, um dos sonhos da minha vida era ser escritora (e fazer nado sincronizado também) e me lembro de uma vez que, conversando com a minha mãe sobre músicas e época da ditadura eu defendi o direito de ser neutro, de, mesmo na ditadura, fazer música sem política. Mas aí ela disse que isso não existia, que sempre nos posicionamos. Na época eu não concordei, pra mim era perfeitamente razoável eu me abster, falar sobre outra coisa e não tomar posição.

Mas com o passar do tempo entendi completamente minha mãe e hoje concordo com ela (e ela nem deve lembrar dessa conversa). A questão é que o tempo inteiro a gente faz escolhas e quando decidimos falar, escrever ou apoiar alguma coisa, tem outra (ou outras) das quais não estamos falando, escrevendo ou apoiando. E essa escolha é uma coisa política.

Nem sempre política está ligado a um partido, eleições ou aos políticos. A nossa opinião sobre as coisas e nossas ações em relação a essas coisas é política, então a gente está o tempo inteiro fazendo política e acho importante a gente se conscientizar disso. Quando o casamento homoafetivo foi legalizado em todos os EUA muitas pessoas trocaram as fotos do perfil do facebook, agora outras colocaram um filtro contra a PL5069, há algum tempo houve uma troca de sobrenomes para Guarani Kaiowá, enfim, uma infinidade de coisas. Tudo isso são manifestações de apoio e indicam um posicionamento, uma posição política. E não participar de nenhuma delas é também uma posição.

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Se vestir também pode ser político, nosso estilo muitas vezes passa opinião, o que pensamos sobre moda, consumismo, como queremos nos mostrar pro mundo.

Claro que existem milhões de formas de se posicionar, não é porque não coloquei o arco-íris na foto que eu não apoio a causa ou acho menos importante, mas temos que lembrar que se posicionar ou não faz diferença sim.

Em geral a gente tem as pessoas que estão satisfeitas com a situação atual e que se privilegiam dela, os opressores, e aquelas que querem mudar as coisas, os oprimidos. Claro que nem toda situação de mudança é assim, mas nos casos que eu citei (ditadura, homofobia, machismo, racismo…) é o que vemos. Nesses casos existe um lado mais poderoso, o lado que está no poder e que não quer mudanças e o outro lado, que luta por mudanças.

“Ok, mas eu não quero lutar por essa causa, não quero me posicionar ou falar dela”. O problema quando a gente não fala nada é que a gente acaba fortalecendo o lado dos opressores. Lembra que os opressores não querem que o sistema mude? Então, não falando nada, não se posicionando, a gente acaba fazendo exatamente o que eles querem. Por isso todo ato, todo discurso é político.

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Caso de racismo bem recente, Taís não deixou de se posicionar contra, isso é uma atitude política. Foto: http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/203355/Taís-Araújo-é-atacada-com-comentários-racistas-no-Face.htm

Por isso eu comecei a fazer esses posts de refletindo aqui no blog, porque não quero estar do lado do opressor. Vou continuar falando de cabelo, maquiagem, viagem, fotografia, livros e tudo mais? Claro, mas quero também usar minha voz (mesmo sendo baixinha) pras causas que eu acredito. Por isso eu gosto tanto dos blogs que também se posicionam e que usam a voz, o alcance todo pra tratar de assuntos importantes.

Não tem jeito, quanto maior a sua visibilidade, mais pessoas suas atitudes vão alcançar. Então temos sim que prestar atenção no que a gente fala, e quanto maior o público, mais atenção. Uma coisa é eu falar uma besteira entre alguns amigos, outra é eu ser professor e falar a mesma besteira pra turma inteira ouvir. É diferente também um canal do Youtube com 100 mil, 500 mil, um milhão de inscritos, ou mesmo um ator/ atriz na televisão. A gente tem que sempre pensar antes de falar, mas quanto maior nosso público, quanto maior nossa influência, mais a gente tem que tomar cuidado.

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Tatuagem em lugares visíveis do corpo também querem dizer que você não concorda que a tatuagem deve ficar escondida e que você não vai se submeter a isso. Foto: http://starchanges.com/kat-von-d-celebrity-plastic-surgery/

Isso quer dizer que nunca vamos falar besteiras e nos arrepender? Claro que não. Mas percebeu que disse algo ofensivo, preconceituoso, pede desculpa e não repete. E use sua voz, seu corpo, seu espaço para lutar as lutas com as quais você se identifica.

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Beijos

Como fortaleci minhas unhas

Oi gente,

Hoje vou contar pra vocês sobre minhas unhas.

Ainda bem pequena eu comecei a roer as unhas. Nunca foi de nervoso ou ansiedade, começou como preguiça de cortar e se tornou hábito. No início da adolescência decidi que ia parar de roê-las, porque queria unhas grandes. Parar nem foi muito difícil, mas unhas grandes… Nunca aconteceu. Elas quebravam sempre, descamavam, eram muito moles. Primeiro decidi que precisava dar um tempo, eu tinha roído por muitos anos, não podia esperar que elas ficassem maravilhosas de um dia pro outro.

O tempo passou e nada delas pararem de quebrar. Tentei comprar base fortalecedora, casco de cavalo, colocar cravo e alho na base… Mas nada melhorou. Além disso, os esmaltes não duravam nada nas minhas mãos, dois, três dias depois de pintar eles já estavam descamando, um ou outro chegava a durar uma semana, mas era muito raro.

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Minhas unhas antes de eu começar a usar a base.

Em 2010 aproveitei uma ida à dermatologista e comentei que minhas unhas não cresciam. Ela me passou uma base com formol e vitamina B5 pra mandar manipular e aí foi só alegria. Sério, minhas unhas que nunca cresciam começaram a ficar enormes, fortes, quase não quebravam. Mas aí perdi a receita da base e acabei deixando pra lá. Elas voltaram a quebrar.

Aí, já morando em Floripa, conheci uma farmácia de manipulação bem grande (pra quem é de Floripa, no Córrego Grande, quase do lado do parque) e vi que lá eles manipulavam uma base com formol com receita própria. Comprei.

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Comecei a usar a base no início de setembro e de lá pra cá notei uma diferença enorme. Não apenas minhas unhas ficaram mais fortes e estão mais longas, mas meus esmaltes estão durando muito mais. Consegui estabelecer uma rotina de fazer as unhas todas as semanas e, quando vou tirar, o esmalte da semana anterior está perfeito, na base dá pra ver que a unha cresceu e o brilho não se mantém por uma semana, mas é incomparável.

Em alguns posts, onde minha mão aparece, é possível acompanhar o crescimento das unhas. Aqui elas estão ainda bem curtas, neste post já estão maiores (ele é mais antigo que o anterior, mas as fotos foram tiradas depois) e, finalmente, aqui elas já estão do tamanho atual.

Eu, infelizmente, não conheço outros lugares que vendam a base já pronta, ainda não sei o que vou fazer quando a minha acabar (é uma boa desculpa pra eu visitar Floripa), mas acho que vou procurar nas farmácias de manipulação cariocas.

Sei que o uso de formol é controverso e que pode ser muito prejudicial. Na base a quantidade é pequena e ela é aplicada apenas nas unhas, tecido morto. É bem diferente do formol nos cabelos, embora cabelo também seja tecido morto, tem a parte de aquecer o produto, o que forma um vapor que respiramos. Além disso, óbvio que o couro cabeludo vai absorver muito mais do que as bases dos dedos, até pela área de contato ser bem maior. A minha foi indicada por uma médica, mas se você ficar inseguro pode perguntar pra dermatologista da sua confiança ou usar outros métodos mais naturais.

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Beijos

Sombra Tesouro do mar – Tblogs

Oi gente,

Há algumas semanas fiz minha primeira compra no site tblogs.

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Já fazia um tempo que estava namorando alguns produtos, mas um deles estava fora de estoque, assim que voltou, comprei. A compra foi maravilhosa e tudo veio muito rápido e super bem embalado. A única coisa que achei chata foi eles não terem a opção de pagar por boleto, pelo menos pra mim não apareceu.

Comprei três produtos, todos da linha da Bruna, do Pausa para feminices, e vou mostrar aqui no blog. Hoje vim mostrar o último deles, a sombra em pó Tesouro do mar (mostrei os outros aqui e aqui). É uma sombra em pó com fundo dourado e brilhos dourados e furta cor. A embalagem é bem típica desse tipo de sombra, com furinhos pra evitar fazer muita sujeira.

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Essa é a primeira sombra em pó que eu tenho, sempre tive curiosidade, mas não sabia se ia usar muito e sempre tinha receio de fazer muita sujeira e deixar o rosto inteiro cheio de sombra. A cor é muito bonita, um dourado mais ouro velho, sem puxar muito pro amarelo.

O mais legal dessa sombra é que dá pra usar de, pelo menos, dois jeitos diferentes. Aplicar por cima da maquiagem já pronta com um dedo ou pincel seco dando um leve toque de brilho em qualquer maquiagem, ou aplicar por cima de base preta com batidinhas e um pincel molhado, deixando a cor bem forte mesmo.

Eu achei que essas duas possibilidades deixam a sombra bem mais versátil, porque sombra solta nunca é muito fácil e faz sujeira, nem sempre temos tempo de aplicar com cuidado e limpar tudo. Aí, nos dias de mais pressa ou qualquer dia que você achar os olhos um pouco sem graça, basta pegar um pouco dessa sombra com o dedo mesmo e dar batidinhas pra deixar um brilho lindo, mais discreto. Nos dias em que você escolher usar a base preta e o pincel molhado, aplicando bastante sombra, recomendo fazer o olho antes, depois limpar a pele do rosto com demaquilante e aí sim, começar a preparar a pele.

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Sombra sobre base de lápis preto à esquerda e só a Tesouro do mar à direita

Eu, sinceramente, achei que teria mais cor de base, que ele teria bastante cobertura mesmo sem a base preta. Se você estiver procurando uma sombra muito pigmentada mesmo sem base preta, não é essa. No fim acabei gostando bastante dela, principalmente por poder usar desses dois jeitos, acho até que vou conseguir usar mais.

A sombra  tem 1g, custa R$25,50 e só vende online (então ainda tem o frete, vale juntar mais de um produto ou com as amigas e rachar o frete).

Já usaram algum produto da Tblogs? Me contem o que acharam.

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Beijos

Refletindo -opressores

Oi gente,

Quero tentar falar um pouco sobre opressão e movimento de minorias.

Vou começar contando uma história. Quando eu era mais nova, via muito as pessoas usarem a sigla GLS (gays, lésbicas e simpatizantes) quando se falava em festas, públicos e lugares. Com o tempo, pelo menos na minha percepção, essa sigla começou a ser substituída pela LGBT. Na época lembro que achei estranho, então aqueles que eram simpatizantes, que eram heterossexuais e cisgêneros não tinham mais espaço?

Hoje em dia entendo isso de forma bem diferente. O movimento é LGBT porque são essas pessoas que sofrem o preconceito, que têm menos direitos e que lutam pela própria igualdade. Claro que você, que não representa esse público, é também bem vindo, você, que se via lá no S de simpatizante pode, e deve ajudar, mas o protagonismo não é e não pode ser seu.

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Precisamos marcar de quem é a luta, quem é o oprimido que deve protagonizar o movimento. Eu usei o LGBT como exemplo, mas isso vale para todos os movimentos. Sexta foi dia da consciência negra. Por que consciência negra e não consciência humana? Porque nosso país é extremamente racista, porque precisamos desse dia e porque são os negros que precisam protagonizar seu movimento. Um dia da consciência humana, só manteria o branco como protagonista, como principal e é isso que temos que reverter. Ainda precisamos (e muito) do dia internacional da mulher, do feminismo (que também tem esse nome para lembrar e trazer o protagonismo da mulher) e de tantos outros movimentos de minorias. Precisamos respeitar o protagonismo, a liderança do oprimido em seu próprio movimento.

É muito importante também que a gente se lembre de todos os nossos privilégios e como podemos ser potencialmente opressores. Eu, por exemplo, sou mulher e sou oprimida diariamente por isso, tenho que tomar cuidado com a roupa que uso, tenho que ouvir diariamente piadas e comentários machistas, ganho menos que o homem para fazer o mesmo trabalho e mais um monte de coisas. Mas eu também sou branca, nunca soube o que é sofrer racismo. Por isso preciso me colocar como potencialmente opressora e sempre estar atenta a ouvir os negros sobre racismo.

Quando eu falo para um homem sobre meu medo de ser estuprada eu não quero ser questionada e não acho que ele, que nada sabe sobre isso, pode me deslegitimar. Então tenho que me colocar com a mesma humildade que espero do homem, quando se trata de opressões que eu não sofro.

Se a gente conseguir repensar nossos privilégios e ouvir os oprimidos, dar voz, respeitar, apoiar, aí sim a gente pode, quem sabe, chegar em um dia em que não existam mais privilégio, em que a gente possa abolir os movimentos das minorias, porque aí não vão mais ter minorias. Nesse dia a gente fala de consciência humana.

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Beijos

Condicionador Seda Pureza refrescante

Oi gente,

Em geral eu demoro bastante pra acabar com qualquer tipo de produto, mas certamente os de cabelo são os que troco com mais frequência.

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E aí mais uma vez meu condicionador acabou e fui procurar um novo. Como sempre, queria um baratinho sem derivados do petróleo para poder batizar e seguir o cronograma. Dessa vez escolhi o Seda Pureza refrescante da linha Recarga natural, que se diz ideal para cabelos oleosos. Como meu cabelo está virgem e bem curto, ou seja, não existe passar creme só nas pontas, produtos que controlam a oleosidade são importantes.

Ele é um creme bem consistente e rende bem, eu uso bem pouquinho. Eu, particularmente, gosto de cremes mais densos, além de renderem mais, tenho a impressão de que desembaraçam melhor o cabelo e deixam mais sedoso. Eu gostei bastante desse condicionador, deixa o cabelo macio sem deixar pesado ou oleoso e consigo manter a lavagem dos cabelos dia sim, dia não, sem oleosidade, mesmo nos dias em que não lavo. Além disso, ele tem um cheiro bem gostoso que fixa por algumas horas no cabelo. Recomendo cheirar antes e só comprar se o cheiro te agradar.

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Além desse verdinho, a Seda tem outros condicionadores nessa linha Recarga natural, cada um com um propósito diferente. Eu não testei os outros e nem ao menos sei se são também liberados para low poo, mas se o seu cabelo não for oleoso e você achar que não vai se adaptar a essa versão, vale a pena olhar as outras.

Recomendo pra quem não tem muitos danos nos cabelos e quer apenas manter o desembaraço e maciez. Lembrando que eu sempre batizo o creme com algum agente hidratante, nutritivo ou reconstrutor, então não sei qual resultado ele teria completamente sozinho.

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Beijos

Batom líquido Morgana – Tblogs

Oi gente,

Já contei que há um tempo fiz minha primeira compra no site tblogs.

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Já fazia um tempo que estava namorando alguns produtos, mas um deles estava fora de estoque, assim que voltou, comprei. A compra foi maravilhosa e tudo veio muito rápido e super bem embalado. A única coisa que achei chata foi eles não terem a opção de pagar por boleto, pelo menos pra mim não apareceu.

Comprei três produtos, todos da linha da Bruna, do Pausa para feminices, e vou mostrar aqui no blog. O segundo, que vou falar hoje, foi o batom líquido mate Morgana. Ele é um vinho puxado pro roxo, não sei definir bem, mas lembra cor de açaí, beterraba, ameixa. Ao contrário do Bela, ele é super escuro e bem chamativo.

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O esmalte lindo é o Glitter forte 368 New Wave da Hits com o Gabriela, da Risqué de base

Ele é mais um batom líquido mate (falei dos meus outros aqui e aqui) e, assim como os outros, vem com aplicador de esponjinha, como de gloss. Por ser uma cor escura mancha um pouco, pra ficar mais uniforme apliquei duas camadas, sempre esperando secar entre elas. A cobertura não fica totalmente perfeita, se você olhar super de perto e esticar os lábios dá pra ver, mas com a boca normal fica ótimo.

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Ele seca e fica mate mesmo, bem sequinho e parecendo um pouco uma tinta nos lábios. Não fica tão confortável quanto batons em bala, talvez incomode quem tem lábios realmente secos, mas eu achei confortável sim. Por conta da textura não dá pra ficar esfregando um lábio no outro que esfarela, mas acho que isso é um cuidado que sempre tenho quando uso um batom líquido.

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Achei a duração muito boa, só saiu quando eu cheguei em casa e passei demaquilante mesmo, mas não comi nada enquanto estava com ele, só bebi. Acredito que se comer algo oleoso ele vai sair do centro dos lábios sim, mas o contorno vai ficar e aí é só reaplicar. Inclusive ele saiu super fácil com demaquilante, não tive que ficar horas esfregando nem fiquei com a boca arroxeada.

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Eu gosto muito dessa textura, então acho que vale muito a pena, pra quem também gosta pode dar uma olhada na tblogs que têm várias cores lindas, não só na coleção da Bruna. Eu confesso que além de amar a cor e não ter nenhum parecido, me apaixonei pelo nome também (já falei pra vocês do meu amor pela Morgana).

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Da esquerda para a direita: Rebel da MAC, 50 Berry Smoothie da Revlon colorburst e Morgana da Tblogs.

O batom tem 4ml, custa R$26,29 e só vende online (então ainda tem o frete, vale juntar mais de um produto ou com as amigas e rachar o frete).

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Beijos

Refletindo – a letra T do arco-íris

Oi gente,

Decidi escrever hoje sobre esse assunto já que a 20ª Parada do Orgulho LGBT aqui do Rio foi ontem.

Quero falar um pouco sobre a letra T, a que as pessoas menos falam. Vou ser sincera, não sou especialista nem entendo muito desse assunto, na verdade eu preferiria deixar que umx trans ou uma travesti falasse sobre isso aqui, mas no momento só tem eu mesmo.

A letra T, pra quem não sabe, é de transexual que, nesse caso inclui as travestis também. Existem alguns lugares que usam outras siglas, mas a que eu mais vejo no Brasil é LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) mesmo. Essa sigla aborda basicamente duas questões, a sexualidade e a identidade e o que quero falar hoje é de como essas coisas são diferentes.

O gênero, ou identidade de gênero é sobre o que você é, o que você se identifica. Eu, por exemplo, fui identificada como menina quando nasci, recebi um nome de menina, assim fui tratada minha vida inteira e nunca tive problemas com isso, eu me sinto mulher, sou mulher. Todas as pessoas que, assim como eu, se identificam com o gênero que nasceram (homem ou mulher), são chamadas cisgêneras. Então se você nasceu num corpo masculino e se vê como homem ou nasceu num corpo feminino e se vê como mulher, você é cisgênero. A maioria das pessoas é assim.

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A bandeira trans

Mas nem todo mundo. Algumas pessoas nasceram com um corpo feminino, mas se identificam como homem, outras nasceram no corpo masculino e se identificam como mulher, outras ainda, não se identificam nem como homem nem como mulher, ou mesmo se identificam com os dois. Eu não conheço todas as identidades de gênero, sei que são muitas e que elas nada tem a ver com o que temos no meio das pernas, mas com como nos sentimos. As pessoas que não se identificam com o sexo que nasceram são chamadas transgêneras, transexuais ou travestis (travesti só serve para mulheres).

Quem não nasceu com corpo feminino, mas se vê mulher é uma trans mulher (ou travesti, dá pra ler um pouco sobre a diferença aqui pra quem tem Facebook). Quem não nasceu num corpo masculino, mas se vê homem, é trans homem.

Isso pode parecer estranho no início e, se você é cisgênero, pode achar que você só se sente homem ou mulher porque foi criado assim, porque já nasceu assim. Mas a gente tem que lembrar que ser homem ou mulher vai muito além de uma genitália, envolve toda uma construção sexual. A gente divide o mundo em coisas de menino e de menina, as atividades, o jeito de andar, falar, tudo. Então se eu nasci com um pênis mas me identifico com o papel social feminino eu sou uma mulher, já que ser uma mulher é um papel social, não uma genitália.

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Pra quem nunca pensou nisso antes pode ser complicado de assimilar, mas tem bastante fonte sobre isso na Internet. Vamos pensar assim, você um dia, sem motivo nenhum, acorda com a genitália que você não nasceu, no caso, como se eu acordasse com um pênis. Imaginou? Você realmente acha que passaria a se identificar com o outro gênero? Que você ia deixar de ser a mulher (ou homem) que você é só porque mudou o que você tem entre as pernas? Eu tenho certeza que não ia sair mudando meus gostos, modo de vestir ou sentir por causa disso, eu ia continuar sendo mulher e me identificando assim.

Transexualidade (por favor, não digam transexualismo, esse prefixo, ismo, é associado a doenças ou ideologias, nesse caso, é ofensivo) não tem nada a ver com por quem você se atrai, é apenas uma pessoa que não se identifica com a genitália. Ser gay, lésbica, bi, pan, assexuado, etc, nada tem a ver com isso. Uma pessoa cisgênera não pode ter qualquer sexualidade? Então, uma transgênera também. E aí a gente respeita a identidade da pessoa. Se ela nasceu com um pênis, mas se vê mulher, ela é mulher. Vai ser lésbica se gostar de outra mulher, mas hetero se gostar de homem. Se uma pessoa que nasceu com vagina se sente homem e gosta de homem, é gay, se gostar de mulher, é hetero.

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Resuminho pra facilitar

Claro que nem tudo é assim bem definidinho, como eu disse, existem diversas identidades e várias sexualidades também, você não é obrigado a conhecer todas, mas respeitar é um ótimo começo. Se você não souber como deve chamar uma pessoa (se no feminino ou masculino), observa como ela trata a si mesma e o nome dela. Se não for suficiente, pergunta. Se você errar e a pessoa te corrigir, apenas aceite e tente acertar da próxima vez.

Não pergunte o nome de batismo da pessoa, é indelicado, o nome dela é aquele que ela prefere ser chamada; não pergunte se fez ou não cirurgia, isso não te diz respeito; não diga que parece uma mulher (para a trans mulher) ou que parece um homem (para o trans homem), a trans mulher é uma mulher e o trans homem é um homem; não chame de traveco nem de “o travesti”, o sufixo –eco é depreciativo e travesti é uma mulher, se refira sempre como a travesti.

Sei que é muito assunto pra pouco espaço, mas achei importante abordar esse pouquinho aqui, principalmente para tentar explicar que transexual é diferente de homosexual ou bisexual.

UPDATE (31/05/2016): esse post foi feito baseado na teoria Queer, existem outras teorias de que não consideram gênero como identificação, mas como um sistema de opressão que é passado para nós desde pequenos em tudo que aprendemos (a chamada socialização). Essa segunda visão de gênero, materialista, é minha visão atual. Não quis apagar esse post nem nada, embora não concorde mais com ele, por isso apenas coloquei essa nota.

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Beijos

 

Passeando – Biblioteca Parque Estadual

Oi gente,

Quero falar pra vocês de um lugar maravilhoso pra conhecer aqui no Rio, a Biblioteca Parque Estadual.

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Já faziam algum tempo que em frente à Central do Brasil, ao lado do Campo de Santana havia uma obra que prometia uma grande e linda biblioteca. Na verdade era reforma de uma biblioteca que já existia, mas não era muito usada. Obras são demoradas, a gente sabe, mas eventualmente elas ficam prontas e foi o que aconteceu em 2014, se não me engano. Um prédio bem grande em plena Avenida Presidente Vargas cheio de livros e espaços para ler.

Eu ainda demorei um tempo para conhecer, mas quando fui lá a primeira vez fiquei encantada. É um espaço bem grande, muito bem iluminado, bem dividido e, o mais importante, muito democrático. E isso com certeza foi o que mais me impressionou (positivamente).

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Quando você chega tem logo um balcão para dar informações e guardar as bolsas e mochilas caso sejam grandes. Basta dar um documento com foto, qualquer documento com foto, que você terá direito a uma chave de armário para guardar suas coisas. Vi várias crianças mostrando o cartão de gratuidade do ônibus (para estudantes de escola pública), então não precisa ser identidade. E aí pode percorrer todos os andares sensacionais e cheios de livros.

Os livros são divididos por tema, e são muitos temas presentes, história, filosofia, arquitetura, quadrinhos, literatura, infantis… Os livros todos estão ao nosso alcance, então basta escolher um, retirar da estante e começar a ler, sem nenhum tipo de burocracia ou intermediários. Eles só pedem que a gente não guarde o livro, mas deixe em cima da mesa para que eles mesmos guardem. Isso é muito importante para manter a ordem e não perder nenhum exemplar, afinal, um livro que se guarda errado pode demorar muito tempo pra ser encontrado, enquanto isso, ninguém usa.

Mesas e estantes, tudo ao alcance dos visitantes.

Mesas e estantes, tudo ao alcance dos visitantes.

Claro que eu encontrei alguns livros colocados em lugares errados, fora da ordem alfabética proposta, talvez a ideia de não tentar recolocar os livros na estante deva ser reforçada, mas eu acho sensacional deixar a população ter acesso direto aos livros. E aí você pega o livro e pode escolher alguma das poltronas ou mesas para ler, tem bastante espaço mesmo, inclusive várias mesas com iluminação individual e tomadas pra você poder levar seu laptop e trabalhar por lá.

Se você preferir pode também levar o livro emprestado. Eu nunca levei nenhum, mas sei que é possível, basta fazer um cadastro levando os documentos pedidos (documento oficial com foto e comprovante de residência) e já pode levar até dois livros pra casa e ficar com eles até 15 dias. Ainda é possível renovar o empréstimo duas vezes, presencialmente ou pela Internet. Caso haja atrasos, não há multa cobrada, mas você fica impossibilitado de pegar livros pelo mesmo número de dias que atrasou.

TV e sofá pra ver filmes

TV e sofá pra ver filmes

Além dos livros existe um espaço de viodeoteca com diversos títulos de filmes. Os filmes não podem ser levados pra casa, mas há diversas cabines com TV e sofá pra assistir. Cada pessoa tem direito a um filme por dia e cada cabine comporta duas pessoas. No horário de almoço é comum as cabines estarem cheias, bastante gente vai pra lá curtir um filme. Há ainda computadores para serem usados por crianças e adolescentes e estão quase sempre lotados. Nas vezes em que eu fui as crianças ocupando os computadores eram, em sua grande maioria, crianças carentes, algumas, inclusive, carregavam balas ou chicletes que iam revender pelo Centro. Acho muito importante democratizar o acesso aos livros e computadores (hoje em dia quem não sabe acessar um computador fica completamente marginalizado) e acho que essa biblioteca faz exatamente isso, democratiza.

Existe ainda um espaço externo bem agradável, locais para exposições, uma lanchonete, auditórios e espaços de pesquisa. Sei que a Biblioteca tem também uma programação de atividades para diversos públicos e está tudo divulgado no site.

Espaço externo.

Espaço externo.

O horário de funcionamento é de terça a sábado, das 11h às 19h. Vale muito a pena, só não se esquece do casaco, viu? Mesmo nos dias de calor o ar condicionado fica bastante forte.

Já conhece essa biblioteca ou tem alguma imperdível na sua cidade? Me conta nos comentários.

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Beijos

Batom Bela da Tblogs

Oi gente,

Nessa semana que passou fiz minha primeira compra no site tblogs.

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Já fazia um tempo que estava namorando alguns produtos, mas um deles estava fora de estoque, assim que voltou, comprei. A compra foi maravilhosa e tudo veio muito rápido e super bem embalado. A única coisa que achei chata foi eles não terem a opção de pagar por boleto, pelo menos pra mim não apareceu.

Comprei três produtos, todos da linha da Bruna, do Pausa para feminices, e vou mostrar aqui no blog. O primeiro, que vou falar hoje, foi o batom em bala Bela. A cor é linda, um marsala bem mate e a Bruna disse que o nome é porque o batom é da cor dos lábios da Bela, no filme da Disney, A Bela e a fera.

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Ok, eu adoro a personagem, mas foi a cor mesmo que me ganhou, um marsala mais rosado, sem puxar tanto pro marrom. Achei um batom super básico, que dá pra ir em qualquer lugar e usar muito, mas sem ser mais do mesmo. A textura é super mate, lembra bastante os retro mate da MAC (eu tenho o All fired up e achei que lembra bem), por isso a duração é ótima também. Entre os batons que eu tenho não encontrei nenhum parecido, mas fiz alguns swatches comparando.

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Da esquerda para a direita: Nude brown da Maybelline, Hug me da MAC, Brave da MAC, 04 da linha mate da Vult, 150 da Intense de O boticário e o Bela da Tblogs. Acabei colocando todos os meus batons nude/ cor de boca, a maioria nem lembra o Bela. O mais parecido foi o 150 mesmo, mas ainda assim são bem diferentes, principalmente a textura.

Em mim só saiu mesmo quando eu comi (e comi sanduiche com bastante molho, usando muito guardanapo, não tinha como ser diferente) e olha que antes de comer fiquei algumas horas conversando e falando normalmente e ele se manteve intacto.

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Pra quem gosta de batom realmente mate, se gostar da cor, acho que vale bastante a pena. Se não gostar dessa, existem várias outras cores no site da Tblogs e dá pra escolher sua preferida já sabendo que a qualidade é ótima. O cheiro é bem gostosinho, igual aos outros batons da linha normal da Tracta.

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O batom tem 3,5g, custa R$29,26 e só vende online (então ainda tem o frete, vale juntar mais de um produto ou com as amigas e rachar o frete).

Já usaram algum produto da Tblogs? Me contem o que acharam.

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Beijos

Refletindo – Primeiro assédio

Oi gente,

Ainda tô encontrando um pouco de dificuldade de acertar meus horários com a vida nova no Rio, então vou postando como der, realmente espero conseguir me organizar e tirar um tempo pra escrever os posts da semana e organizar tudo com antecedência, mas nem sempre vai ser possível.

Vim hoje escrever sobre um tema que pra mim é muito importante. Faz um tempinho que as redes sociais estão cheias da #primeiroAssédio, acho que todo mundo deve ter visto. Pra quem não tem redes sociais e não viu vou tentar resumir a história. Existe um programa tipo um reality show de culinária chamado Master Chef, é uma competição pra ver quem cozinha melhor. Tem os participantes e os jurados, os participantes vão sendo eliminados e sobra um. Pois bem, há pouco tempo começou uma nova versão, o Master Chef Junior, onde crianças cozinham. Eu nunca vi (não tenho TV, lembram?), mas logo comecei a ver pessoas denunciando comentários asquerosos de homens relacionados a uma das participantes, Valentina, de 12 anos.

Bom, aí o coletivo feminista Think Olga, motivados pelo enorme assédio que a criança estava sofrendo criou essa #PrimeiroAssédio, na qual mulheres relatam sobre a primeira vez em que foram assediadas. Vi alguns relatos no meu Facebook de amigas ou amigas de amigas contando suas histórias ou comentando toda a história.

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Tema de redação do ENEM

Aí logo depois veio a prova do ENEM que botou o feminismo em pauta para mais de 7 milhões de estudantes, tanto na parte das questões objetivas, trazendo Simone de Beauvoir, quanto na redação, refletindo a respeito da violência contra as mulheres. E vi muita gente reclamando do tema, falando que era assunto de esquerda ou que o ENEM estava obrigando a ter um posicionamento.

Desde que o ENEM existe ele sempre direcionou um posicionamento, desde muito antes de existir o SISU nas regras sempre esteve escrito que o candidato não poderia se posicionar contra os direitos humanos e tinha que colocar alguma proposta de como resolver os problemas. As regras não mudaram, não pode se posicionar a favor da violência contra a mulher porque isso seria contra os direitos humanos, simples.

Mas confesso que me choca a pessoa ser claramente a favor da violência contra a mulher a ponto de reclamar da redação. Então agora não posso defender que bater em mulher é bom? Não, não pode, isso não tem nada a ver com comunismo nem com ser de esquerda. A cada 4 minutos uma mulher sofre alguma violência apenas por ser mulher, isso é muito sério. A maioria das mulheres que conheço já sofreu algum tipo de violência, é só olhar de novo essa #PrimeiroAssédio, mesmo sabendo que muitas delas preferiram não se pronunciar, seja por não querer, seja por não conseguir.

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Cartilha sobre a lei Maria da Penha, seu relacionamento é abusivo?

O fato é que temos sim que falar no assunto, temos que falar muito, discutir muito pra mudar esse quadro, eu sou mulher e não quero ter medo de andar na rua, não quero ter que escolher um short ou saia mais comprido porque vou passar por um lugar meio estranho, não quero ter medo a cada homem que passa por mim de noite ou em lugar deserto, não quero ser obrigada, cada vez que saio na rua, a ouvir cantadas ou receber olhares, não quero ser obrigada a dizer que tenho namorado apenas porque não quero ficar com alguém (não de mulher nunca vale, só vale se entra outro homem no meio). São tantas coisas que eu poderia ficar horas falando aqui, mas vou deixar que vocês completem com tudo o que já passaram.

Se você nunca passou por nada disso, quase certeza que não é mulher, então te aconselho a fazer o seguinte: primeiro a ouvir as mulheres a sua volta (é, seu papel agora é só de ouvir) e depois a se questionar, questionar suas atitudes e dos outros a sua volta, conversar, desconstruir e agir sempre que ver uma violência.

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Nada é desculpa para a violência ou o relacionamento abusivo! Fonte: http://www.desocupadaeamae.com.br/2015/02/27/voce-esta-num-relacionamento-abusivo/

O post demorou pra sair, mas consegui falar um pouco do que penso, divide seus pensamentos também aqui nos comentários.

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Beijos