Arquivo do mês: março 2016

25 dias na Bahia – Moreré

Oi gente,

Finalmente a última etapa da minha viagem de janeiro, Moreré.

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Pra chegar lá não foi tão simples, precisamos ir até Salvador, de lá pegar o ferry boat para Bom Despacho (R$4,30), aí um ônibus para Valença (R$21,00) e aí são duas opções para chegar na ilha de Boipeba, ou um barco rápido direto (R$44,00) ou um ônibus até Torrinhas e de lá uma lancha até a ilha (R$25,00 incluindo ônibus + lancha). Aí você chega na ilha de Boipeba, pra chegar até Moreré vai precisar andar um bom pedaço ou pegar um trator (R$10,00), eu não fiz o trajeto a pé, acredito que valha pelo passeio, mas se você estiver com mala, melhor optar pelo trator mesmo. Os preços podem não ser exatamente esses, mas é mais ou menos isso. Claro que se você quiser desembolsar mais dinheiro, devem ter opções bem mais rápidas.

Moreré pra mim foi como um oásis depois de dias no deserto, quer dizer, poder apenas ficar com os pés para o alto depois de dias de trilha intensa. Boipeba é uma ilha, então são muitas praias, mas eu conheci quatro só, a própria praia de Moreré, Cueira, Bainema e Castelhanos. As praias são todas próximas e bem tranquilas de chegar, Cueira e Bainema basta caminhar pela orla mesmo e pegar um caminho por dentro no final, mas bem rapidinho e não tem como errar. Pra Castelhanos eu recomendo ir com alguém que conheça, a trilha é um pouco maior, tem que passar por dentro de um mangue e nem sempre é tão óbvia.

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É um caminho plano e fácil, mas por não estar sempre bem marcado, melhor não ir sozinho. Logo antes de chegar na praia precisamos atravessar um rio, você pode ir nadando ou de barco (que custa uns R$5,00) e a travessia a nado é bem tranquila. A praia de Castelhanos é maravilhosa e vale muito a pena a visita, foi a praia que mais gostei na ilha. Fora Bainema, todas as praias têm alguma estrutura com comida e barraquinhas e têm também árvores e sombra para evitar ficar torrando no sol. É bem importante se atentar para a maré, ela pode facilitar ou mesmo impedir alguns acessos, então se informe do horário (que muda a cada dia). A praia de Moreré mesmo é a que mais muda dependendo da maré por ser muito plana e é na maré baixa que se revelam as piscinas naturais.

Ficamos em camping também e pagamos R$15,00 por pessoa por noite, mas claro que existem hoteis e pousadas para todos os gostos. Tem dois mercadinhos lá, mas eles têm pouca variedade de coisas e os preços também não são baixos, então eu recomendo levar o que forem precisar de Salvador. Claro que algumas coisas nós precisamos comprar, como legumes, verduras e frutas, mas a variedade é bem pequena mesmo. O mercado aceita cartão, mas não há banco ou caixa eletrônico em Moreré, então leve dinheiro vivo. Se precisar de algo mais específico pode ser que precise ir ao povoado de Boipeba mesmo, de onde sai o barco, lá tem mais opções de comércio, mas também nada muito grandioso.

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Fiquei uma semana em Moreré e depois foi hora de voltar pra casa e pra cidade grande. Pra quem gosta de praia o lugar é paradisíaco e eu quero muito poder voltar. As fotos, assim com as da Chapada Diamantina, foram tiradas pelo meu irmão e minha cunhada da Jerimundo.

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Beijos

Refletindo – consumo consciente

Oi gente,

Atualmente está na moda ser ecologicamente correto, né?

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E é impressionante a quantidade de empresas que vendem essa imagem ou buscam mostrar para os clientes como se preocupam com o planeta com campanhas de reutilização, reciclagem ou diminuição do uso da água, etc. As empresas podem mudar a forma de produzir, distribuir, a propaganda, mas uma coisa não mudam, elas continuam querendo te convencer a comprar seus produtos. Querem convencer que ele é único e necessário para que a gente compre cada vez mais.

Eu não sou do tipo ambientalista nem nada, só não sou muito consumista de forma geral e não gosto de ser feita de boba. Por isso sempre questiono bastante antes de comprar qualquer coisa e não me deixo levar por produtos milagrosos ou aqueles que são apenas uma frescura e que eu vivo muito bem sem, obrigada.

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Na época em que saí da casa dos meus pais meu orçamento deu uma apertada e, pra poder continuar viajando e não atrasar as contas, cortei praticamente todas as compras de maquiagem, roupas, sapatos, etc e foi aí que vi como eu realmente não preciso de nada. Quando dá vontade de comprar algo reflito bastante, ás vezes compro, muitas vezes não.

Outro dia, por exemplo, vi em um blog que lançariam um objeto novo para ajudar a passar delineador nos olhos, ele lembra uma paleta de violão, mas adere na pele. Entendo que muitas pessoas têm dificuldade de delinear os olhos, eu também tenho, mas será que pagar U$16,00 seria a solução para isso? Existem milhões de formas de facilitar o delineador com coisas que temos em casa (colher, esparadrapo, colocar um cartão…), não precisa de um novo produto, bastante caro, para isso. É sobre isso que falo quando digo me sentir enganada.

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E no mundo da beleza é o que mais tem, produtos que prometem facilidades que não são tão reais assim. É cotonete que já vem com demaquilante, água termal pra se refrescar nos dias de calor com preços altíssimos, objeto para evitar de sujar a pálpebra com o rímel… Claro que cada um vai decidir onde gastar seu dinheiro e o que é ou não inútil para si mesmo, só acho que devemos refletir nesse enorme aumento do consumo e na venda de coisas que supostamente facilitam muito nossa vida, mas na verdade é apenas mais uma inutilidade inventada pra conseguir nosso dinheiro.

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Beijos

Hidratante Monange – hidratação intensiva

Oi gente,

Hoje quero mostrar um hidratante novo que estou usando, o Monange hidratação intensiva para pele extrasseca.

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Já falei por aqui que sou meio relapsa com hidratante, mas de uns tempos pra cá tenho conseguido usar com mais frequência seguindo uma dica bem simples, levando o hidratante pro banheiro quando vou tomar banho, aí passo depois de me secar, mas antes de me vestir. E aí, por usar com mais frequência, o meu antigo acabou e precisei comprar um novo e escolhi esse Monange pelo preço.

Gostei bastante da embalagem, pela quantidade (400ml) e por ter pump, acho que facilita a aplicação. O cheiro dele é doce e bem forte e acabou me enjoando um pouco. E não é um cheiro que sai rapidinho, fica bastante tempo. Então recomendo que você teste antes e veja se realmente gosta do cheiro.

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Ele é recomendado para peles extrassecas, o que não é exatamente meu caso e realmente ele é bastante grosso e não espalha muito. A pele não absorve completamente e passando a mão você consegue sentir que o creme está ali. Pra mim isso não é um ponto realmente positivo, já que minha pele não é seca, mas também não chega a ser um problema, porque sempre passo hidratante depois do banho antes de dormir, então eu só vou dormir, não fico sentindo nada pegajoso.

Um problema que eu acho é a composição desse creme, o segundo ingrediente é o óleo mineral (o primeiro é água), ou seja, provavelmente ele é todo a base de óleo mineral que é um óleo super barato e que apenas faz um filme sobre a pele, sem penetrar mesmo ou nada do tipo (em geral a ordem dos ingredientes vão desde o que tem maior quantidade até o que tem menor, não existe uma lei no Brasil para obrigar a isso, mas é o que acontece na maioria das vezes). Ele até tem glicerina e ureia, mas bem mais pra frente.

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Eu recomendo o produto para quem quer economizar, gosta de cheiros mais docinhos e fortes e tem a pele mais seca, então não se incomoda com a textura mais oleosa. Paguei R$9,90 na Droga Raia aqui no Rio de Janeiro.

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Beijos

25 dias na Bahia – Chapada Diamantina

Oi gente,

Dando continuidade à minha viagem, hoje vou contar sobre a Chapada Diamantina.

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Já contei sobre a ida, em que passei um dia em Vila Velha, aqui, e sobre Caraíva e meu reveillon aqui e aqui.

Saí de Caraíva dia 02 e fui para Porto Seguro pegar um ônibus de 12h até Salvador. Só tinha ônibus semi-leito, e comecei a viagem cerca de 18:30h. Na manhã do dia 03 cheguei em Salvador e de lá pegamos um carro até o Vale do Capão, a cidade que eu iria. Eu fui com uns amigos que decidiram alugar esse carro, se não eu teria que pegar um ônibus até Palmeiras e depois uma van até o Vale do Capão.

A estrada é longa e só cheguei ao Capão de noite. Lá encontrei com meu irmão e minha cunhada (as fotos são todas deles, eles trabalham com isso, aqui tem o portfólio) que estavam no camping Gorgulho (R$15,00 por noite por pessoa). Armei a barraca, comemos e saímos para dar uma volta na cidade. O Capão é um cidade bem pequena com pouquíssima infraestrutura. Não há bancos, posto de gasolina ou correios, por exemplo, mas tem mercado, farmácia, lojinhas de artesanato e bares. Tem uma praça principal que fica movimentada de noite principalmente pelos turistas.

Bom, a Chapada é um lugar de trilhas e cachoeiras então foi o que fizemos nos dias que ficamos por lá. No dia em que cheguei começou a chover e não parou mais. Como a Chapada estava enfrentando uma seca bem intensa e diversas cachoeiras estavam sem água, foi algo bastante bom. Mas claro que pegar trilha na chuva e tudo se tornar um lamaçal ou te impedir de entrar na cachoeira não é a melhor coisa.

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Além do Vale do Capão fomos também ao Vale do Pati e passamos três dias lá. Para o Pati contratamos um guia. Existem muitos guias no Capão, tanto para fazer o Pati quanto para trilhas na própria cidade. Nós não usamos guia no próprio Capão, só pegamos informações na cidade e fomos sozinhos nas cachoeiras, mas existe a possibilidade de pegar guia também. Para o Pati também existe a possibilidade de ir sozinho, mas como era a primeira vez de todos nós e queríamos passar quatro dias lá (que acabaram sendo três), achamos arriscado nos perdermos e contratamos um guia.

Nossa experiência com o guia foi bastante negativa, então recomendo que vocês escolham um guia que seja recomendado por alguém, principalmente porque serão alguns dias de intensa convivência. Não vou entrar em detalhes dos problemas que enfrentamos, mas se tiverem dúvida, podem entrar em contato comigo que eu conto os detalhes.

A Chapada é um lugar maravilhoso, provavelmente um dos lugares mais incríveis que já fui, mesmo contando com a chuva e as vistas prejudicadas. O Castelo, no Pati, com certeza é uma das vistas mais bonitas que vi na vida e existe também uma infinidade de cachoeiras. Pra quem gosta de trilhas, montanhas, vistas e cachoeiras, com certeza é imperdível.

Eu adorei essa parte da viagem, mas sendo sincera, não pretendo voltar. Amo cachoeiras, mas realmente trilha não é a minha e, se eu já achei as trilhas do Capão fortes, imagina no Pati, que passávamos os dias andando. Definitivamente não é para quem não gosta de caminhar.

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Claro que eu sabia que a viagem seria assim, por isso mesmo consegui curtir (embora, em mais de um momento, eu só não tenha desistido porque não havia essa opção). Minha alternativa seria voltar pra casa ou continuar viajando sozinha e eu preferi encontrar meu irmão e minha cunhada e riscar a Chapada Diamantina da minha lista de lugares a conhecer.

Já conhecem esse lugar maravilhoso? Têm vontade de conhecer?

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Beijos