Arquivo da categoria: Pessoal

Amigo homem é melhor

Oi gente,

Desde pequena a maior parte (se não todas) das minhas amigas era menina. E eu sempre ouvi dizer que ter amigos homens era bem melhor.

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Eu não sabia dizer, eu não tinha, mas ouvia que homens que eram amigos de verdade, não tinham frescura nem eram falsos como as mulheres. Eu só conseguia pensar que minhas amigas não eram falsas, eram ótimas, mas eu queria sim ter amigos homens, se todos diziam que eles eram melhores, eles deviam ser mesmo.

Não é que eu não convivesse com homens, sempre convivi, mas amigo mesmo, daqueles que posso chamar pra sair, conversar e tals, passei a maior parte da minha vida sem. Fui ter amigos homens na faculdade, amigos que guardo até hoje e sim, adoro meus amigos homens. Mas há alguns anos parei para refletir por que todo mundo sempre diz que amigos homens são melhores e por que eu sempre quis tanto ser rodeada por eles.

Bom, percebi algumas coisas. De forma geral, ser homem é melhor que ser mulher, mulher é falsa, faz intriga, é fofoqueira, é fraca, fresca, metida, fútil… enfim, quando a gente pensa no estereótipo mulher ele é sempre negativo (você parece uma mulherzinha x bate que nem homem). Então nada mais lógico do que querer estar cercado dos melhores, ou seja, homens. Por isso ter amigos homens é tão melhor. Além disso, se os homens te aceitam no meio deles está claro que você é diferente, você não é como as outras mulheres (ou seja, você não é metida, fresca, fraca, fútil, etc, etc), você é melhor que elas. E sério, quem quer ser igual às outras mulheres se ser mulher é sempre negativo?

Mas peraí, quem disse que essa definição é real? Eu sou mulher, tenho vários defeitos, várias qualidades, sou um ser humano único e não correspondo ao estereótipo, as várias e várias mulheres que conheço também são assim, cada uma do seu jeito, mas nenhuma pior de verdade que os homens. Pois é, mas desde pequena querem me ensinar a não confiar de verdade nas mulheres, querem dizer que não são amigas de verdade e que existe uma rivalidade entre a gente e aí pronto, sem nem perceber a gente passa a ver mulher como inimiga (aquela vaca piranha, falsa, recalcada, mulher se veste pra outras mulheres, pra se comparar, pra causar inveja).

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A gente é ensinada a isso tão desde pequena que muitas vezes nem questionamos e acabamos nos achando superiores mesmo em relação às outras mulheres, seja por termos amigos homens, seja por outro motivo. Ou seja, se sentir superior por ser cercada de amigOs acaba aumentando essa rivalidade feminina, que nem devia existir, né?

E tem mais uma coisa, desde crianças a gente é criada também pra agradar os homens, chamar atenção deles e ser interessante do ponto de vista deles (homem não gosta de mulher gorda, homem gosta de mulher gostosa, quem gosta de osso é cachorro, homem tem medo de mulher tão inteligente, homem odeia discutir relação, nossa, chata assim você nunca vai conseguir ter um namorado ou casar…).

Bom, eu consegui ver que tudo isso de amigo homem ser melhor é besteira, eu sou mulher e sou incrível (e foda-se a modéstia), minhas amigas são, na maioria, mulheres e são incríveis, eu sou cercada de mulheres incríveis (e outras horríveis também, e homens incríveis e horríveis também, claro). Tento sempre refletir e não aumentar a rivalidade que tanto ensinam pra gente nem pregar conceitos prontos que inferiorizem mulheres. Aí, depois de refletir sobre por que é tão melhor ter amigos homens, cheguei a conclusão que é só mais um jeito de inferiorizar mulheres e que não, amigos homens não são melhores, vamos valorizar as mulheres do nosso lado.

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Beijos

Mudanças e novos planos

Oi gente,

Quem acompanha (ou acompanhava) o blog percebeu que eu sumi completamente, né? Vou explicar um pouco o porquê e falar dos planos daqui pra frente.

desconstruir

Estou numa fase intensamente reflexiva da minha vida, principalmente reconsiderando muitos pensamentos que eu tinha. Então de repente esse blog, que refletia o que eu era, acreditava e gostava, ficou meio distante de mim mesma. Confesso que não estou sabendo administrar isso, aí me afastei.

Ainda bem que o nome do blog é isso, aquilo e tal, assim posso continuar mudando e sempre aqui, mas de repente, no seu espaço, terem textos que já não te representam é estranho. Ao mesmo tempo, tudo que escrevi aqui fez parte sim da minha vida, então também não me sinto a vontade pra apenas excluir só porque não concordo mais com aquilo.

A realidade é que não sei muito bem como prosseguir. Tenho muita coisa em mente, mas nada no papel (ou, no caso, na tela) e quero respeitar esse tempo meu também. Vou tentar continuar por aqui, mas sem pressões e sem datas (e isso é difícil pra mim, sou muito metódica) e ver se consigo reestruturar as coisas.

Pra mim nem sempre mudanças são fáceis, então já faz um tempo que estou pensando nessa reestruturação, mas sempre deixando pra depois o ato de realmente sentar e escrever esse post, que seria o início da mudança. Acho que toda mudança pode ser chamada também de amadurecimento, pelo menos quando são mudanças reais e profundas e amadurecer nem sempre é prazeroso, muitas vezes dói e dá vontade de voltar atrás, mas não é possível.

problematizar

Bem que muitas vezes a gente diz que a ignorância é uma bênção, né? Pois é, mas depois que você passa a enxergar de outro modo, depois que tiramos o véu, não é possível colocar novamente. Com isso quero dizer que coisas que eu pensava há alguns meses era como se a realidade estivesse coberta com um véu, aí tirei o véu e agora enxergo de outra forma. Claro que existem milhões de véus na realidade e a gente nunca para de abrir a cabeça.

Eu quero dizer com tudo isso que o blog vai voltar (espero), mas também que vai ficar mais político (falei nesse post sobre tudo ser político). Ainda vou postar maquiagem e produtos de cabelo? Sim, acredito que sim quando eu sentir vontade, mas acho que serão posts menos frequentes. E vamos continuar em busca da desconstrução e problematização sempre.

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Beijos

 

Sobre um ano em Floripa – estranhamentos

Oi gente,

Hoje faz uma semana que voltei pro Rio depois de um ano morando em Floripa. São duas cidades com várias semelhanças, mas também muitas diferenças, por isso hoje quero contar para vocês o que mais estranhei quando morei na Ilha da Magia.

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Floripa é uma cidade muito menor que o Rio, não dá nem pra comparar, tem menos de 500mil habitantes (461524 segundo a Wikipédia) e o Rio mais de 6 milhões (6453682 segundo a Wikipédia), então claro que algumas diferenças estão diretamente ligadas a isso.

Transporte público – ônibus

Eu não tenho carro, não dirijo, então sempre dependo de transporte público. O transporte no Rio é horrível, difícil imaginar pior, mas Floripa ganha essa disputa. Bom, apesar da maior parte da cidade de Florianópolis ser uma ilha, o transporte principal é o ônibus. Existe sim um ou outro trajeto feito por barco, mas ele é muito pouco utilizado (a não ser para o turismo). Pois bem, os ônibus são todos bem organizados, existem terminais em diversas partes da cidade onde você pode trocar de ônibus sem pagar uma nova tarifa e todos os ônibus têm horários que, na maior parte das vezes, são cumpridos.

Era de se imaginar que tudo funcionasse bem, certo? Pois é, mas não é bem assim. E o problema maior é que existem poucos ônibus nas ruas e também poucas linhas. É bem comum termos que pegar três ônibus para ir de um lugar ao outro. Mas isso não seria problema se não houvesse espera no terminal. Mas há, e muita. Reza a lenda de que os ônibus são meio sincronizados para que não haja tanta espera, mas aí basta um pequeno atraso no primeiro ônibus que pronto, lá se vai toda a sincronia. Na hora do rush, de manhã e no fim da tarde, até temos mais opções de ônibus, diversas linhas saem de dez em dez minutos e perder um pode não significar um grande atraso, mas vai perder um ônibus no meio da tarde. Não é razoável, mas é super comum um intervalo de 40, 50 minutos entre um carro e o próximo.

Fora isso, tudo funciona bem, existe um aplicativo ótimo para Android feito por usuários (o Bus maps Floripa) que indica horários, rotas e até te ajuda com as linhas que saem de determinado lugar e vão a outro que você deseje. Se mantivesse a organização, aumentasse o número de linhas e diminuísse os intervalos, ficaria perfeito.

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– táxi

Ainda nos transportes, quem vem de uma cidade como o Rio, acostumado a ver uma multidão de carros amarelinhos em qualquer lugar, vai estranhar muito como tem pouco táxi em Florianópolis. Mas tem bem menos habitantes, né? Claro, tem que ter menos táxi mesmo. O problema é no verão, vem muito turista, o número de pessoas dobra e o número de táxis se mantém. Fica difícil encontrar algum vazio na rua.

Trânsito

Durante a maior parte do ano “peguei o maior trânsito” soa bem ridículo quando comparamos com qualquer engarrafamento do Rio, mas isso é bem óbvio, de novo os tamanhos das cidades são muito diferentes. Mas o que me irritava eram os motivos dos engarrafamentos. A maior parte deles é causado por uma rotatória ou pistas únicas que, por algum motivo, ainda não foram duplicadas. Embora seja uma cidade média, ela cresceu muito nos últimos anos e não tem infraestrutura  pra quantidade de carros que têm. Claro que o transporte público ser horrível ajuda muito, todo mundo quer ter carro. Nunca peguei nada lá que se comparasse nem de longe a uma Avenida Brasil de 18h, mas sempre dava raiva saber que a culpa era só de uma rotatória. Claro, no verão o trânsito fica bem pior, principalmente indo para as praias de manhã e voltando no fim da tarde.

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Pequenos centros

Estranhei muito a organização de Floripa. Perto do Centro as coisas são normais, mas entre o centro e as praias mais afastadas (principalmente do norte da Ilha) existem enormes trechos vazios que em nada lembram uma capital. São trechos de estrada mesmo, muita floresta, terrenos vazios. Às vezes vemos uma ou outra loja perdida, mas no geral parece que estamos saindo de uma cidade e entrando em outra. Claro que nessas praias mais afastadas encontramos sempre um centrinho que, muitas vezes, me lembraram cidades pequenas na beira da praia. Parece que realmente estamos em uma outra cidade, mas na verdade é só um bairro mais afastado do Centro de Florianópolis.

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Segurança

Acho que esse item vai ser o que mais vai me trazer saudades. Pra quem sai de uma cidade grande e violenta como o Rio é difícil imaginar a tranquilidade e segurança de Floripa. Claro que existem lugares mais perigosos e atos de violência ocorrem sim, mas não dá pra comparar. Eu já falei que ia à praia sozinha, com câmera e largava minhas coisas na areia sem pedir pra ninguém olhar pra ir no mar. Pois é, isso não é imaginável aqui no Rio. Mesmo se eu deixasse só o chinelo, canga e roupas ia pedir pra alguém olhar e ficar meio preocupada, imagina levar a câmera, impossível. Fui a alguns lugares considerados perigosos lá no Sul, mas nunca me sentia realmente ameaçada ou insegura. Vou sentir falta.

Salgados

Sei, parece meio ridículo falar disso, mas foi algo que senti muita diferença. A maior parte dos salgados que comprei lá foram nos terminais de ônibus e eles são todos meio padronizados, acho que são comprados pré-prontos da mesma empresa. Existe alguma variedade, os fritos (que eu nunca comia porque meu estômago é cheio de frescura) e os assados que, na verdade, se resumem a um pastel de forno grande (lembra uma empanada) em diversos sabores. São bem gostosos sim, mas depois de comer algumas vezes eu enjoei, comecei a sentir falta de comer croissant (meu salgado preferido que eu nunca vou enjoar) e joelho. Não sei como chama joelho em outros lugares, vou ilustrar com uma foto, o recheio pode variar, mas o clássico é queijo e presunto. Sério, eu não aguentava mais comer aquele pastel assado e, uma vez, cheguei a pedir um croissant meio queimado e bem duro, o pior que comi na vida, só pra não ter que comer mais uma vez a empanada.

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Isso é um joelho aqui no Rio.

Acho que são os detalhes que trazem mais estranhamento, né? Aquilo que era cotidiano e, de repente, não pode mais ser.

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Beijos

Refletindo – juventude

Oi gente,

Foi uma conversa no trabalho que me deu ideia pra esse post. Alguém estava falando de cabelos brancos, não lembro exatamente o que, mas era algo sobra a maioria das mulheres não ficarem bem de cabelos grisalhos ou brancos, apenas algumas, estilosas, podiam se dar a esse luxo. O resto, pobres mortais, eram obrigadas a pintar.

Rita Lee

E aí fiquei pensando, não apenas sobre os cabelos brancos, mas sobre todo esse medo de envelhecer. E não estou falando de doenças, perda de visão e audição, fragilidade dos ossos, perda dos movimentos… Estou falando de rugas, veias aparentes, pele mais flácida, mais enrugada, sinais dos anos, sinais comuns.

Pois é, as pessoas fazem de tudo para esconder a idade, pintam os cabelos, gastam fortunas em cremes, cirurgias plásticas, botox… e para mim isso é tudo bem estranho. Me lembro de, quando eu era criança, perguntar a idade da minha avó e ela dizer que era segredo. Para mim aquilo era muito estranho, eu não entendia por que alguém teria vergonha de dizer a idade. Fui crescendo e aprendendo que, para muitos, o passar dos anos era terrível. Vejo algumas amigas minhas tristes quando chega o aniversário pela simbologia da passagem do tempo, outras planejando as futuras plásticas ou fazendo modificações no cabelo para disfarçar os primeiros fios brancos.

Eu não sou contra mudanças, pelo contrário, sempre estou com um corte diferente e adoro trocar a cor do cabelo, mas a questão é o motivo, o que te leva a mudar. O que me leva a mudar é a vontade de experimentar uma cor nova, um cabelo diferente, mas nunca a vontade de negar a mim mesma, nunca quis fingir que eu era ruiva (ou loura) natural, nunca quis fingir que o tempo não passou para mim.

mão velha

Não sei se minha percepção tem a ver com eu ter sido criada dessa forma, nunca vi no tempo, na velhice, um problema, minha mãe nunca pintou os cabelos (e nunca quis que eu pintasse), envelhecer é apenas algo natural que acontece com todos, não vejo nenhum motivo pra não ver beleza em todas as fases da vida, inclusive nas rugas.

Enquanto escrevia esse post lembrei muito de uma reportagem bem antiga sobre a atriz Betty Faria que, aos 72 anos, estava de biquíni na praia (só jogar no Google, Betty Faria biquíni). Foi bem polêmico, muita gente achou um absurdo ela expondo o corpo, que não é mais jovem, na praia. Gente, praia, ela tinha mais era que estar de biquíni mesmo, ou melhor, ela tinha que estar como se sentisse melhor (e na praia eu acho biquíni uma roupa super adequada).

Enfim, vamos refletir um pouco sobre esse medo enorme da velhice, esse desespero por aparentar ser jovem, vamos ver beleza nas rugas também. E nada de dizer que “para a sua idade, você está muito bonita” porque a pele ainda e lisinha. Isso é só mais uma forma de dizer que a velhice é feia e a pessoa só é bonita porque ainda conserva traços da juventude.

velha

Sim, meu post foi todo voltado para as mulheres e cheio de referências femininas. Não é que os homens não sofram com essa ditadura da juventude, todos sofrem, mas não vamos negar que as mulheres sofrem mais. Não quero me estender nesse assunto, mas basta comparar a quantidade de atores que não pintam o cabelo (e se tornam grisalhos charmosos) e não fizeram plásticas ou botox com as mulheres com a mesma atitude, são bem poucas as que se assumem grisalhas.

Deixem a opinião de vocês nos comentários, vamos continuar essa discussão.

Fotos: Google

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Beijos

5 coisas que aprendi morando “sozinha”

Oi gente,

Já faz mais de 8 meses que saí da casa do meus pais e estou morando em Floripa e vim dizer pra vocês cinco coisas que aprendi nesses meses morando “sozinha” (não moro sozinha de fato, mas quis dizer sem os pais).

vassoura

1 Não importa quanto você limpe a casa, sempre vai ter poeira

Não importa se você acabou de fazer faxina, sempre tem poeira no chão. Poeira brota, se reproduz, sei lá, e meu piso é branco e qualquer sujeira parece que grita. Ou você vira a louca da limpeza ou se acostuma. Preferi a segunda opção.

cabelo

2 Cabelos caem de um modo assustador

Antes fosse só poeira, mas cabelos caem loucamente. Na sala, no travesseiro, no banheiro… Sempre tem cabelo no chão.

produtos

3 Produtos de limpeza são caros e acabam super rápido

Ok, quando planejei sair de casa as compras era uma das minhas preocupações, mas só pensava em comida, nunca ia lembrar de produtos de limpeza. E eles acabam super rápido (claro, poeira e cabelo se multiplicando, haja faxina) e não são tão baratos assim.

Me fala em temperos frescos e só mostra os secos? Os frescos estragaram, de verdade, joguei uma cebolinha fora hoje.

Me fala em temperos frescos e só mostra os secos? Os frescos estragaram, de verdade, joguei uma cebolinha fora hoje.

4 Temperos frescos vão estragar

Salsinha, cebolinha, hortelã, manjericão… Qualquer tempero fresco que a gente usa só um pouquinho pra cozinhar vai estragar antes de acabar. Não importa o quanto a gente se empenhe, a salsinha sempre estraga.

carne

5 Não adianta pensar na comida só na hora de comer

E não estou falando do tempo que leva para cozinhar não, mas daquele tempo enorme que as coisas levam pra descongelar. Se vou voltar pro almoço depois do trabalho, tenho que tirar tudo que vou precisar do congelador de manhã, antes de sair. Já almocei algumas vezes às 17h por chegar cheia de fome às 13h e não ter nada descongelado.

Essas são cinco coisas que aprendi nesses meses, me deixem nos comentários as descobertas de vocês também.

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PS. Não foi fácil arrumar lugara para as fotos, para onde olho só vejo caixas.

Beijos

 

Mudança

Oi gente,

Desde que vim pra Floripa a gente já pensava em mudar de apartamento. A ideia era ir para um maior, de dois quartos, já que esse aqui ficou apertado quando cheguei.

caixas

Bom, finalmente temos o contrato assinado e vamos começar essa nova etapa. Até Setembro do ano passado eu nunca tinha me mudado, mas do Rio pra Floripa eu não fiz mudança de verdade com caixas, móveis e caminhão, vim trazendo minhas coisas em malas. A cada vez que vou ao Rio visitar, trago algo, cada um que vem me ver, traz algo também. Será minha primeira mudança séria.

Foto: Pinterest

Foto: Pinterest

vidros de mantimentos

Fonte: pinterest

Como será uma novidade completa pra mim vou compartilhar com vocês as etapas dessa nova fase. Podem esperar posts sobre a mudança e também sobre decoração, tenho vários planos. Vou tentar fazer alguns DIY também. Vai ser tudo feito bem devagar, primeiro vamos comprar as coisas mais necessárias e, aos poucos, vamos deixando tudo do nosso jeito.

Foto: Pinterest

Foto: Pinterest

Como serão dois quartos, um deles deve se tornar meu escritório, já tenho várias ideias, conforme for montando tudo, mostro pra vocês. Já comecei a encaixotar algumas coisas, como eu não fiz mudança pesada, tenho bem pouca coisa pra encaixotar, são principalmente livros e alguns poucos filmes. Roupas devem ir em malas, assim como maquiagens, pois tenho medo que quebrem. Vamos nos mudar para o bairro vizinho, então, para as coisas frágeis, posso fazer diversas vezes o trajeto entre a casa atual e a nova sem muitos problemas.

Foto: Pinterest

Foto: Pinterest

Foto: Pinterest

Foto: Pinterest

Esse foi o primeiro post de uma nova série, espero que vocês gostem.

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Beijos

Tag Liebster Award ou Tag 11 coisas

Oi gente,

Hoje o post vai ser um pouco diferente, vou responder uma tag. A tag se chama Liebster Award ou tag das 11 coisas. Fui tagueada pela Bia Vicenzo do blog Wanderlust.

Vamos às regras:

  • Escrever 11 fatos sobre você;
  • Responder às perguntas de quem te indicou;
  • Indicar 11 blogs com menos de 200 seguidores;
  • Fazer 11 perguntas para quem você indicar;
  • Linkar de volta quem te indicou.

selo Liebster Award

11 fatos sobre mim

1 – Já sobrevivi a um tornado. Foi em Outubro de 2014 no Rio Grande do Sul.

2 – Tirei CNH logo que fiz 18 anos, mas dirigi pouquíssimas vezes e minha carteira está vencida há uns 3 anos.

3 – Antes de vir morar em Floripa nunca tinha me mudado, na verdade nunca tinha nem mudado de quarto.

4 – Quando eu era criança meu animal preferido era o cachorro, mas atualmente é gato. Passei a gostar mais de gatos quando tive o primeiro gato, eu devia ter uns 10 anos.

5 – Nunca tive televisão, não tinha na casa dos meus pais e continuo não tendo agora.

6 – Nunca acompanhei uma série inteira, no máximo assisti alguns episódios.

7 – Meus primeiros gatos eram, na verdade, do vizinho, mas fugiram lá pra casa e ficamos cuidando deles. O primeiro gato que pegamos pra nós mesmo foi o Ivan em 2010.

8 – Não gosto de frutos do mar. Como peixes sem problemas e lula também, mas camarão, ostras e lagosta, detesto.

9 – Fondue é uma comida muito perigosa. Já quase coloquei fogo na mesa quando estava comendo por duas vezes.

10 – Não gosto de ver sangue nem em filmes, e também detesto tirar sangue, principalmente porque minha veia é fina e profunda, é comum terem que furar meus dois braços.

11 – Adoro blogs e vídeos de culinária, mas detesto cozinhar.

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11 perguntas que a Bia fez:

1 – Você se arrepende de algo que não fez?

Não me lembro de nada específico que eu me arrependa, mas, como já disse nesse post, muitas vezes, por preguiça e desânimo, acabo ficando em casa e aproveitando pouco a cidade, principalmente em dias mais nublados.

2 – Quais são seus maiores medos?

Atualmente tem a ver com minha carreira, não conseguir crescimento profissional.

3 – Se pudesse chamar alguém para jantar uma noite (vivo/morto, famoso/ou não), quem chamaria e por quê?

Por jantar eu penso em conversa e assunto, por isso chamaria sir Arthur Conan Doyle, escritor do Sherlock Holmes. Sherlock é um dos meus personagens favoritos desde sempre, seria o máximo conversar com o criador.

4 – Qual a ideia por trás do nome do seu blog?

Eu queria um nome que não me limitasse e me permitisse falar de todos os meus interesses, inclusive os que ainda vão surgir. Testei vários nomes e Isso, aquilo e tal foi o que mais gostei entre os que estavam vagos.

5 – Quais os top 3 lugares que você ainda quer conhecer?

Grécia, Índia e Londres.

6 – Qual foi a última vez que você fez algo novo?

Sábado fui conhecer uns lugares em Floripa que não tinha ido e há sete meses saí da casa dos meus pais e mudei de estado.

7 – Qual melhor filme de todos os tempos para você?

Não sei dizer meu filme favorito, mas com certeza, o filme que eu poderia ver todos os dias sem me cansar é A Bela e a Fera.

8 – Qual sua citação favorita?

Não faço a menor ideia, não tenho uma citação favorita.

9 – Quais línguas você fala além de Português?

Portunhol e me viro no Inglês.

10 – Qual ideia de um dia ideal para você?

Dormir tarde e acordar tarde, estar viajando e conhecendo novos lugares e comer algo muito bom.

11 – Qual foi sua paixão platônica em relação à alguém famoso?

Deve ter sido o Kevin dos BSB.

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11 blogs que indico (confesso que trapaceei, não conheço 11 blogs com menos de 200 seguidores, então alguns tem mais.)

1 – Blá blá blá da Kate

2 – Blog Gaby Brandão

3 – Blog Outspoken 

4 – Charme

5 – Desventure-se

6 – Drawn wings

7 – Locus M. A.

8 – Mari Carneiro 

9 – Meio enrolada

10 – Viagem na ponta do lápis 

11 – Yannez hair

11 perguntas pra eles responderem

1 – Quais os dois últimos livros que você leu?

2 – Por que decidiu criar um blog?

3 – Qual o pior filme de todos os tempos?

4 – Qual a melhor viagem que você já fez e por quê?

5 – O que você deseja realizar ainda esse ano?

6 – Quais são seus tipos de vídeos/ posts favoritos?

7 – Qual sua bebida (alcoólica ou não) favorita?

8 – Verdade ou consequência?

9 – Sua casa está pegando fogo, você só pode salvar 5 coisas (animais e pessoas estão a salvo), o que salvaria?

10 – Se você pudesse escolher qualquer show no mundo (artistas vivos ou mortos) para ir, qual seria?

11 – Com qual música você entrou ou gostaria de entrar na sua formatura?

Espero que tenham gostado da tag. Não esqueçam de curtir a página no Facebook e me seguir lá no Instagram.

Beijos

 

Passeando – Praia do Campeche

Oi gente,

Eu adoro passear e viajar, já falei isso aqui antes, mas também sou uma pessoa preguiçosa. Muitos foram os dias que fiquei em casa sem sair para conhecer um lugar novo ou voltar a algum lugar que já conheço. A verdade é que muitas vezes desejo sair mais e passear com mais frequência, mas, na maioria das vezes, acabo desistindo. Seja porque não sei onde ir, porque já está tarde ou por causa da chuva (e aqui em Floripa chove com muita frequência). Posso inventar uma infinidade de desculpas e a verdade é que acabo passando mais dias em casa do que necessário.

Mas hoje quero contar sobre um dia em que a preguiça não venceu. Fui conhecer a praia do Campeche. Eu já tinha ido lá com uma amiga, mas o dia estava chuvoso e frio, essa foi a primeira vez que fui para curtir a praia de verdade.

Praia do Campeche

Praia do Campeche

A praia do Campeche tem como se fosse uma entrada, um portal que dá acesso a ela. É uma praia bastante grande e, como era um dia de sol, estava cheia, mas não aquele cheio insuportável, assim como na Praia Mole, as pessoas se concentravam perto da entrada, onde havia guarda sol e bebida a venda. Dá  para ver na próxima foto a concentração de pessoas ao longe.

Praia do Campeche

Praia do Campeche

Fiquei um pouco afastada dessa concentração, em um ponto que a praia faz um curva. O dia estava muito quente e a água, uma delícia. Não achei a praia perigosa, pelo menos não no dia em que fui, mas tinham diversos guarda vidas tomando conta na beira d´água. O ponto onde fiquei não era o melhor lugar para entrar na água, por causa da curva que a praia fazia, vinham ondas em duas direções, o banho ficava um pouco mais agitado.

Estava sozinha, então a única possibilidade que tinha de entrar na água era deixar minhas coisas na areia, mas isso não foi um problema, a praia me pareceu muito segura e mergulhei sem me preocupar. Olhando na direção contrária ao mar podemos ver umas pequenas dunas, quase não enxergamos casas ou prédios do bairro do Campeche.

Praia do Campeche

Praia do Campeche

Bem em frente à praia enxergamos a Ilha do Campeche. Lá só é possível ir de barco. Existem barcos que saem da própria praia do Campeche ou da praia da Armação. Eu visitei a Ilha e saí da Armação, então não sei exatamente como fazer para sair da praia do Campeche. Acho que vou fazer um post sobre a Ilha mais pra frente.

Praia do Campeche

Praia do Campeche

Fiquei por lá até começar a esfriar, foi um passeio ótimo e lembrar dele me lembra de que devo fazer mais passeios como esse.

Vou viajar no carnaval e acho que não vou ter internet, então só vou responder comentários na quarta, mas os posts três vezes na semana vão continuar normalmente. Se eu não tiver internet, não vou conseguir postar no Instagram, mas aviso de posts novos na página do blog no Facebook. Segue o blog por lá!

Beijos

Página nova no facebook

Oi gente,

Terça feira eu não costumo postar, mas queria avisar que criei uma página no facebook. Além das novidades, vou compartilhar coisas que achar interessante na internet.

capa 2

Curtam lá!

Beijos

Viajando sozinha – parte 2

Oi gente,

Esta é a segunda parte do post viajando sozinha. Se você não leu o primeiro vai ver como decidi viajar sozinha e como escolhi para onde ia. Depois volta aqui.

Como já disse na primeira parte, depois quero fazer posts especiais das cidades que fui, São Paulo e Curitiba. Neste post quero contar o que achei dessa experiência nova de viajar sozinha, então vou tentar resumir como me senti nesses dias e minhas conclusões. No início eu pensei que ia socializar rapidamente e, na realidade, a viagem não seria sozinha, mas feita com muitas companhias conhecidas ao longo dos dias. Mas eu sou tímida. Estava aberta a conhecer novas pessoas sim, mas precisava que elas dessem o primeiro passo e iniciassem a conversa. Então não foi como eu tinha pensado, conheci várias pessoas sim, mas elas não estão viajando com você, você está sozinho. E aí aprendi que isso pode ser a melhor parte.

MASP - São Paulo/ SP

MASP – São Paulo/ SP

Então no primeiro dia eu estava sim meio nervosa por estar em São Paulo sozinha, mas comecei a fazer planos do que queria visitar e, no dia seguinte, já estava bem mais calma. Fui planejando meus passeios, traçando rotas e incluindo apenas coisas que eu queria conhecer de verdade. E essa é a melhor coisa de viajar sozinho, você faz o que quer e apenas o que quer.

Sabe aquele amigo que ama entrar em mil lojas e você sempre fica esperando, ou o namorado que adora museus e você detesta, aquele companheiro que chega num parque, olha já quer ir embora para a próxima atração? Pois é, isso não existe mais. Você pode ficar três horas sentado no banco de um parque só vendo a vida passar, não ir a nenhum museu, ou ir a todos, ver as lojas que você quer com calma, ou apenas não entrar em lojas… Enfim, você que manda.

Mesquita - Curitiba/ PR

Mesquita – Curitiba/ PR

No fim das contas descobri que é algo muito bom que quero conseguir repetir mais vezes, não precisa ter medo. Sabe quando você tem um tempo para viajar, mas não temos companhia? Pois é, não tem razão para ficar em casa. É um ótimo momento para aproveitar e fazer sua primeira (ou segunda, terceira…) viagem sozinho. Ah, mas tenho medo de não gostar. Eu também tinha, na verdade eu achava mesmo que não ia gostar, mas como ter certeza se nunca tinha feito?

Se a possibilidade de não gostar realmente te assusta, tenta pensar se você realmente gosta da sua própria companhia. Na sua cidade você sai sozinho? Gosta? Eu, por exemplo, adoro sair sozinha, tanto para dar uma volta quanto para fazer compras. Passear no centro do Rio é um dos meus programas favoritos de fazer sozinha. Entrar nas lojas, passear no SAARA (ouvir a rádio saara), andar pelo camelódromo… Eu realmente adoro.

Viajar sozinha é também um aprendizado. Eu aprendi, por exemplo, que mesmo que eu odeie pedir informações, posso fazer isso diversas vezes no mesmo dia sem que haja muito problema (sei, parece bobo, mas eu realmente detesto parar alguém pra perguntar alguma coisa), aprendi também que amo parques, pracinhas e lugares verdes no meio da cidade grande.

Parque Vila-Lobos - São Paulo/ SP

Parque Vila-Lobos – São Paulo/ SP

Perrengues acontecem? sim, muitas vezes o Google maps indica rotas estranhas, você anda por lugares perigosos ou se perde, fica sem sinal de 3G ou sem bateria, mas ao mesmo tempo é uma experiência muito legal. Essa foi só minha primeira experiência, curti demais, mas ainda não consegui sair de noite sozinha, por exemplo. É verdade que mesmo no Rio ou em Floripa eu não costumo sair sozinha a noite, vou pela programação ou companhia. Da próxima vez, quem sabe, eu não encontro um restaurante ou show que queira muito ir. Se você não viaja sozinho porque tem medo, larga disso e compra a passagem.

Você já viajou sozinho? Tem vontade? Me conte nos comentários.

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